A matéria do Valor Econômico aborda a interdição de carga de cacau infectada com insetos vivos, oriunda da Costa do Marfim (África). As comunidades rurais do Sul da Bahia protestam e exigem rigor na fiscalização. Desta vez foi a multinacional CARGILL a empresa responsável pela importação.
Confira a íntegra da matéria
Representantes da cacauicultura relataram que outra carga da commodity chegou ao Brasil recentemente com larvas e insetos vivos e foi bloqueada por técnicos do Ministério da Agricultura. Segundo produtores, a amêndoa foi importada da Costa do Marfim, na África, e aportou em Ilhéus, no sul da Bahia.
Há duas semanas, o Valor informou que uma carga com quatro mil toneladas, também da Costa do Marfim, chegou a Ilhéus contendo insetos vivos, o que gerou preocupação. Os produtores chamaram a atenção para falhas na fiscalização, o que pode facilitar a entrada de pragas e doenças no país. Laudo técnico da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) chegou à conclusão que o problema não constituía um risco para a economia rural.
Um representante do segmento disse que a “nova” carga, de seis mil toneladas, chegou à Bahia em julho e foi importada pela Cargill. A multinacional foi procurada, mas até o fechamento desta edição não se pronunciou. O Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura ainda não foi notificado sobre a carga.
Leia+
Cacau importado da Costa do Marfim pela Nestlé continha insetos vivos, levando Sindicato Rural de Itamari a impetrar ação civil pública contra a União
Seja o primeiro a comentar