Exposição ‘Max, Panóplica 1973 – 2011’ do quadrinista espanhol Max, chega a Salvador

Peter Punk, ilustração de Francesc Capdevila (Max)
Peter Punk, ilustração de Francesc Capdevila (Max)
Peter Punk, ilustração de Francesc Capdevila (Max)
Peter Punk, ilustração de Francesc Capdevila (Max)

Pela primeira vez no Brasil, a exposição do quadrinista Francesc Capdevila, o Max, um dos mais importantes da sua geração, desde a década de 70 até hoje, traz para a mostra 160 obras, dentre elas quadrinhos e ilustrações que ficarão expostas no Instituto Cervantes de Salvador até janeiro.

O Instituto Cervantes de Salvador traz à capital baiana, nesse mês de novembro, a exposição “Max, Panóptica 1973-2011”, do quadrinista e ilustrador espanhol Francesc Capdevila, o Max. As mais de 160 obras, desse que é um dos principais quadrinistas da sua geração e que também tem contribuído muito para a modernização da linguagem das histórias em quadrinhos, fica no Cervantes, de 22 de novembro próximo a 26 de janeiro de 2013. A Inauguração acontece às 19 horas com a presença da curadora Marta Sierra. A mostra tem entrada franca e as visitas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 9h as 19 horas.

Max surgiu no circuito underground espanhol em 1973, época em que editava seus trabalhos de forma clandestina por conta da ditadura na época. Em 1979, começou a revolucionar a forma como se fazia os quadrinhos na Espanha, quando esteve à frente da lendária revista “El Vibora”, publicação que trazia uma nova estética para os quadrinhos daquela época.

Max atravessa décadas produzindo trabalhos de grande relevância, seja na área dos quadrinhos ou da ilustração. Os brasileiros conheceram seu trabalho através do personagem Peter Punk, uma paródia escrachada ao personagem Peter Pan. As histórias do personagem punk espanhol chegam até os fãs pela extinta revista “Animal”, publicada no Brasil entre 1988 e 1990, que trazia ao público brasileiro vários personagens, roteiristas e desenhistas estrangeiros, até então inéditos no Brasil.

A mostra é dividida em quatro blocos, correspondentes às décadas de trabalho de Max. Os anos 70 estão representados pelo underground em Barcelona, quando esteve à frente da revista “El Víbora”, publicação que trouxe uma nova estética para os quadrinhos do país na época; os anos 80 aparecem com o humor selvagem de Peter Pank; os anos 90 surgem com a história “El Pronlogado Sueño Del Sr. T”; e os anos 2000 com “Bardín, o Superrealista”, que rendeu a Max o Prêmio Nacional de Quadrinhos, em 2007, na Espanha.

A exposição teve origem no Museo Valenciano de la Ilustración y la Modernidad, em Valência. Depois, a mostra passou pela Cidade do México (contabilizando 30 mil visitantes), Brasília, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Após a passagem por Salvador, a exposição encerra no Brasil se instalando em São Paulo.

“Vapor” foi seu último trabalho lançado no mês passado aqui no Brasil. A obra brinca com a história de um eremita contemporâneo, cansado do excesso de informação, que acaba se isolando no deserto para refletir sobre sua vida.

“Aqui no Brasil, vi uma cena de quadrinhos potente, que está crescendo, com pessoas muito talentosas. Apesar da miséria e da desigualdade social, vejo um povo alegre e mais um que cresce”, declara Max, mostrando interesse e conhecimento da cena brasileira.

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