O assunto do aumento da violência nos distritos de Feira de Santana voltou a ser tratado na tribuna da Casa da Cidadania, nesta terça-feira (17/11/2015), desta vez no discurso do vereador José Carneiro Rocha (PSL).
“Ontem, se não me falha a memória, aqui se falava da violência nos distritos de Feira, em especial na Matinha e em Tiquaruçu. Não podemos deixar de falar deste assunto, pois, ontem, um ônibus da empresa Rosa foi assaltado em plena luz do dia, ali próximo à Matinha”, lamentou.
Em aparte, o vereador Alberto Nery (PT) chamou atenção para os altos valores trazidos por cobradores. “Nós, que representamos o sistema, preocupados com motoristas e cobradores, elaboramos uma proposta para que toda vez que atingir o valor de R$ 50,00, o motorista passe no terminal para deixar o valor. No entanto, o novo empresário não está fazendo isso e passa a circular com mais valor nos veículos, aumentando o assédio dos bandidos”, avalia.
Retomando a palavra, o vereador José Carneiro comentou a fala do edil Alberto Nery. “Os bandidos foram audaciosos, pois saquearam os passageiros dentro do ônibus, e não o cobrador. Por isso, quero chamar atenção da Polícia Militar para que volte a fazer rondas na região da zona rural. A gente não mais vê uma viatura na zona rural. No passado, nós víamos com freqüência a viatura nos distritos, mas hoje ninguém mais vê, isso dá liberdade para os bandidos aproveitarem e praticarem os assaltos que têm sido denunciados constantemente”, afirmou.
O vereador externou sua preocupação com o crescimento da criminalidade na zona rural. “Fica aqui a nossa preocupação e nosso alerta no sentido de retornar, imediatamente, com a ronda nos distritos, para que possamos evitar uma tragédia maior”, pontuou.
Justiça Eleitoral
Mudando o foco, o vereador chamou atenção para os problemas relacionados à Justiça Eleitoral e confecção de títulos de eleitores. “Depois desse processo digital da confecção dos títulos, é um processo mais demorado e a Justiça Eleitoral ficou em greve mais de 120 dias, e agora o sistema trava constantemente, além disso, trabalha apenas um turno. O prazo encerra-se em março e muitos jovens, que querem exercer seu direito de cidadão, poderão ficar de fora. Não acredito em prorrogação, pois em março sempre encerra o prazo, por isso fica aqui a nossa observação para que providências do juiz eleitoral sejam tomadas”, ressaltou.
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