Em Portugal, ministro do STF Gilmar Mendes se reúne com personalidades identificadas por setores da mídia com a tentativa de Golpe de Estado na pseudo ordem democrática

Vice-presidente da República, Michel Temer, participa do Congresso do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP-SP), entidade de propriedade de Gilmar Mendes. Curiosamente, Michel Temer assinou carta com graves acusações contra a presidente Dilma Rousseff, enquanto Gilmar Mendes tem atuação no STF identificada não como magistrado, mas como opositor dos governos petistas.
Vice-presidente da República, Michel Temer, participa do Congresso do Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP-SP), entidade de propriedade de Gilmar Mendes. Curiosamente, Michel Temer assinou carta com graves acusações contra a presidente Dilma Rousseff, enquanto Gilmar Mendes tem atuação no STF identificada não como magistrado, mas como opositor dos governos petistas.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai reunir na semana que vem, em Lisboa, Portugal, o vice-presidente Michel Temer e líderes do PSDB para um seminário acadêmico promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), cujo fundador é o ministro. O tema do encontro é “A Constituição no contexto das crises política e econômica.

Temer, que é doutor em Direito, participará da abertura solene da conferência e será o principal conferencista no dia 29 de março de 2016. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e Gilmar Mendes também participarão da abertura.

De acordo com a programação, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve participar da conferência de encerramento, no dia 31 de março, que terá o tema” Desafios do Regime Democrático no Constitucionalismo Contemporâneo”. No mesmo dia, o senador José Serra (PSDB-SP) dará uma palestra sobre “Os sistemas políticos em tempo de crise”.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo, Dias Toffoli, também participará do evento, além do ex-advogado- geral da União (AGU) Luiz Inácio Adams e o senador Jorge Vianna (PT-AC).

Gilmar Mendes deve retornar ao Brasil no dia 2 de abril. Na sexta-feira (18), o ministro atendeu a um pedido liminar do PSDB e do PPS para suspender a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro da Casa Civil.

Curiosamente, alguns dos personagens e instituições com as quais o ministro Gilmar Mendes vai se reunir estão identificadas com o apoio ao Golpe Civil/Militar de 1964. Setores da mídia qualificam alguns políticos como apoiadores do Golpe de Estado, em decorrência de atos e discursos cuja finalidade é derrubar o governo Rousseff.

O próprio ministro Gilmar Mendes é identificado como um juiz partidário, cujas decisões contra o governo Rousseff nem sempre obedecem aos mais elevados valores da justiça.

O evento se caracteriza pelo encontro entre agentes políticos que tem o interesse comum, a destituição da presidente Dilma Rousseff, e a aniquilação do Partido dos Trabalhadores. Esse é mais um elemento na escalada Golpe de Estado na pseudo ordem democrática.

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