Em 2015, a Bahia, que é um dos principais territórios de interesse para pesquisa de minerais, recebeu o maior número de Requerimentos de Pesquisa do país (2.793), assim como registrou o maior número de Alvarás de Pesquisa (3.427) concedidos e aprovou 120 Relatórios de Pesquisa. Os dados constam no Desempenho da Mineração Baiana 2015 divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE).
Segundo o secretário Jorge Hereda, apesar de todo um panorama pouco favorável, o governo do Estado manteve seu programa de investimentos, aplicando R$ 8,9 milhões em estudos, pesquisas, mapeamentos geológicos e infraestrurura, visando melhor atender as necessidades dos mineradores e atrair novos investimentos.
“Os novos Protocolos de Intenção assinados para investimentos em implantação e ampliação de empreendimentos mineiros foram da ordem de R$ 336 milhões e estes serão responsáveis pela criação de cerca de 800 empregos diretos, em especial no semiárido”, afirma Hereda.
O informativo traz outros destaques em 2015. Em julho passado, a Largo Resources atingiu 100% de sua capacidade instalada para a produção de Pentóxido de Vanádio, a partir de jazidas existentes em Maracás. Em apenas um ano de sua entrada em produção, esse bem mineral destaca-se entre as principais substâncias que compõem a Produção Mineral Baiana Comercializada. As Indústrias Nucleares do Brasil – INB recebeu a concessão de Licença de Instalação para lavra a céu aberto de urânio, na mina do Engenho, no distrito uranífero de Lagoa Real, em Caetité.
Em 2015 também houve o anúncio da ampliação da capacidade de produção da Magnesita S/A em Brumado e da Galvani em 100 mil t/ano em sua produção de rocha fosfática em Irecê. Além da ampliação da capacidade de produção de ferrosilício da Ferbasa e o anúncio pela Petrobras da cessão dos direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em 16 campos onshore na Bahia.
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