Senador Romero Jucá diz que investigações não vão paralisar o Congresso Nacional

Senadores Marta Suplicy, Romero Jucá e Kátia Abreu citados por funcionários da Odebrecht, em atos de corrupção no Caso Lava Jato.
Senadores Marta Suplicy, Romero Jucá e Kátia Abreu citados por funcionários da Odebrecht, em atos de corrupção no Caso Lava Jato.
Senadores Marta Suplicy, Romero Jucá e Kátia Abreu citados por funcionários da Odebrecht, em atos de corrupção no Caso Lava Jato.
Senadores Marta Suplicy, Romero Jucá e Kátia Abreu citados por funcionários da Odebrecht, em atos de corrupção no Caso Lava Jato.

“A única forma de transformar a calúnia em verdade ou mentira é investigar. Eu defendo a investigação rápida”, disse o senador, referindo-se à autorização para abertura de inquéritos no âmbito da Operação Lava Jato para investigar políticos com foro privilegiado. Jucá está entre os políticos que vão ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por determinação do ministro Edson Fachin, com base em delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht.

O senador acrescentou que a divulgação da lista de investigados não vai paralisar o Congresso Nacional ou o governo. “O caminho da Lava Jato é um caminho inexorável, legítimo, que corre no ritmo dela, mas é um processo judicial. O governo e o Congresso têm que funcionar independentemente disso. O eixo do governo e do Congresso não pode ser a Lava Jato. Tem que ser a recuperação do país.”

Jucá disse que mantém o cronograma de aprovação de reformas consideradas importantes pelo governo, como a da Previdência e a trabalhista. Ele disse que é preciso aprovar a reforma da Previdência até o meio deste ano para que a economia possa reagir.

Doações de campanha

Para Jucá, o que está em discussão é o modelo político atual de financiamento de campanhas eleitorais. “Um modelo em que empresas doavam, movidas por diversos interesses. Você não perguntava se esse dinheiro era do lucro líquido legal da empresa ou de uma obra superfaturada.”

Sobre os membros do PMDB incluídos na lista, Jucá disse que o partido responderá “com toda a tranquilidade”.” Volto a dizer: eu defendo a Lava Jato. A Lava Jato mudou o paradigma da política brasileira. Vínhamos em campanhas políticas em uma escalada de gastos que era algo que não tinha fim. Cada campanha era mais cara que a outra”, afirmou o senador.

Jucá acrescentou que nunca recebeu nenhuma doação de empresa diretamente na conta de campanhas. Segundo o senador, as doações, eram direcionadas ao partido. Ele ressaltou que tinha esse “cuidado” porque é relator de matérias no Congresso que poderiam beneficiar alguma empresa. “Eu poderia estar relatando, sem saber, uma matéria que pudesse beneficiar algum setor. Isso daria condição de dizer que aprovou ou rejeitou por conta de interesse de empresa”, disse.

*Com informação da Agência Brasil.

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