Vereador Ronaldo Almeida denuncia assessor parlamentar de Feira de Santana por venda de drogas e critica prepostos da SECEL

Ronaldo Almeida Caribé (Ron): eu faço um desafio para fazer um exame de corpo de delito se o vereador Ron do Povo já usou droga. Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador.
Eu faço um desafio para fazer um exame de corpo de delito se o vereador Ron do Povo já usou droga. Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador
Ronaldo Almeida Caribé (Ron): eu faço um desafio para fazer um exame de corpo de delito se o vereador Ron do Povo já usou droga. Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador.
Ronaldo Almeida Caribé (Ron): eu faço um desafio para fazer um exame de corpo de delito se o vereador Ron do Povo já usou droga. Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador.

Na manhã desta terça-feira (23/05/2017), o vereador Ronaldo Almeida Caribé – Ron do Povo (PTC) ocupou a tribuna da Casa da Cidadania para apresentar duas queixas, sendo uma contra um assessor parlamentar e outra contra o secretário municipal Edson Borges e o diretor de Eventos, Naron Vasconcelos, ambos da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL).

Na primeira denúncia, Ron disse, sem revelar o nome, que um assessor de um vereador teria lhe oferecido drogas dentro das dependências da Câmara Municipal.  O edil fez questão de ressaltar que não é usuário, exigiu respeito e se colocou à disposição para fazer exame toxicológico, para comprovação de que, realmente, está falando a verdade.

“Eu faço um desafio para fazer um exame de corpo de delito se o vereador Ron do Povo já usou droga. Se eu já usei alguma droga, eu perco este mandato de vereador, agora eu quero respeito dentro desta Casa”, disse, afirmando que apresentará mais denúncias.

Em aparte, o vereador José Carneiro (PSDB) solicitou a Ron que apresentasse na tribuna o nome do assessor parlamentar e do vereador que este esteja vinculado, para que os demais edis não ficassem sob suspeita.

Retomando o discurso, Ron do Povo disse que não iria falar o nome na tribuna para não expor o vereador, que é responsável pelo cargo do assessor parlamentar que lhe ofereceu drogas.

Devido à gravidade da denúncia, o presidente do Legislativo feirense, Reinaldo Miranda – Ronny (PHS), sugeriu ao vereador Ron que fosse até a delegacia prestar queixa, acompanhado pelo procurador da Câmara, Magno Felzemburgh e uma comissão de vereadores.

Em seguida, a sessão ordinária foi suspensa por cerca de 15 minutos, para que o assunto fosse melhor discutido com o corregedor da Câmara, Alberto Nery (PT), e os demais edis. Porém, a vereadora Eremita Mota (PSDB) e o vereador Ron não quiseram participar da reunião.

Ao retornar da reunião, o presidente da Casa da Cidadania disse que ficou decidido que haveria uma abertura de inquérito para apuração da denúncia supracitada.  Ronny garantiu que Ron do Povo terá todo o apoio da Casa, inclusive filmagens da Câmara serão disponibilizadas, para que o denunciante  possa apresentá-las  ao delegado.

Para acompanhar Ron do Povo até a delegacia, foi designada uma comissão de vereadores composta por Reinaldo Miranda, Roberto Tourinho (PV), Alberto Nery, João Bililiu (PPS), Isaías de Diogo (PSC), Cadmiel Pereira (PSC) e Cíntia Machado (PMB), além do procurador Magno Felzemburgh, do funcionário Iramar Nascimento Vieira (representando os servidores efetivos da Casa), do advogado Guga Leal e do advogado do vereador denunciante, Roseano Bezerra.

Já na delegacia, os vereadores Ron do Povo e Ronny relataram os fatos ao delegado de Polícia Civil, João Rodrigo de Souza Uzzum, que os informou da obrigatoriedade da instauração de um inquérito policial para apuração do crime de tráfico de drogas. Ficou  também agendada para esta terça-feira a oitiva do vereador Ron, às 15 horas, pela Corregedoria da Casa e, às 16h30, pelo delegado.

Reclamação contra secretário e diretor

Com relação aos prepostos da SECEL, Ron do Povo disse que foi tratar de questões de interesse da comunidade com o secretário Edson Borges e o diretor Naron Vasconcelos, porém  não foi atendido por ambos no referido órgão. “o secretário falou que estava ocupado. Então, eu abri a porta e perguntei a ele por que não queria me atender. Ele disse que estava tratando de um assunto no whatsapp”, reclamou o edil, afirmando que recebeu o mesmo tratamento por parte de Naron. “Eu acho que tem que respeitar os vereadores desta Casa e a população de Feira de Santana”.

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