As crianças estão entre os mais vulneráveis na estrutura social. Apesar dos inegáveis avanços nas políticas públicas, a sobrecarga no trabalho da rede de proteção integral é um desafio que extrapola a responsabilidade do poder público e exige um engajamento coletivo. Neste horizonte que o Instituto Mãe Terra inicia a execução do Projeto Casulo: Desenvolvimento e Proteção de Crianças – em parceria com a Petrobras.
A notícia do início do projeto foi compartilhada na última quarta-feira (25/07/2018) por gestores da Petrobras no Espaço de Diálogo da empresa na base operacional de Buracica, em Alagoinhas (BA) e foi recebida com grande entusiasmo por representantes das comunidades da área de atuação da empresa, que demonstraram acreditar no potencial de transformação do projeto e nas oportunidades que surgirão a partir de sua execução.
O Projeto Casulo tem por objetivo contribuir com o desenvolvimento e proteção integral de setecentas crianças de 6 a 12 anos incompletos, por meio da oferta de formação básica, tendo como base o fortalecimento das capacidades da família, da escola e da comunidade. Ele será viabilizado a partir da instalação de cinco núcleos de atendimento no contraturno da escola, nos municípios parceiros de Alagoinhas, Araçás, Catu, Entre Rios e Pojuca.
A iniciativa prevê a realização de atividades socioeducativas voltadas para o desenvolvimento integral (oficinas de formação básica cidadã, plantão psicossocial, feiras comunitárias, palestras etc), além da mobilização de conteúdos relacionados ao enfrentamento das violências, cidadania, cultura, leitura, esporte e lazer.
A proposta reforça o modelo de gestão integrado à comunidade, como previsto nas políticas de atuação do financiador e da entidade executora. Para tanto, será criado um Comitê Gestor para acompanhar as estratégias, ações e atividades do projeto. Ele será composto por representantes do poder público, das associações representativas locais, além de pais e/ou responsáveis.
Esta estratégia de somar à rede de proteção integral de crianças é uma construção feita a partir de muitos esforços: financiador, poder público, associações comunitárias, pais e/ou responsáveis pelas crianças e o Instituto Mãe Terra, que juntos acreditam no projeto como um caminho para a prevenção e enfrentamento de violências, cooperando com a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, com igualdade de oportunidades.