Baralho do Crime auxilia na localização de criminosos há 8 anos em Salvador

Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública da Bahia.

O Disque-Denúncia é um dos canais de comunicação utilizados pela Secretaria da Segurança Pública, que há 13 anos ajuda a localizar criminosos e desaparecidos em toda Bahia. Há oito anos, o recurso recebeu o reforço do Baralho do Crime, ferramenta que mostra, em ilustrações de cartas de baralho, os bandidos mais procurados do estado. Desde o lançamento, o baralho já auxiliou na captura de 123 pessoas e localizou outros 44, que em confronto com as polícias Militar e Civil não resistiram e morreram. Com todas as atualizações, acumula 227 substituições de cartas.

“Os principais requisitos para um criminoso entrar no Baralho do Crime é a qualificação, geralmente são autores de crimes hediondos, aqueles que têm maior gravidade, a exemplo de homicídio, tráfico de drogas, latrocínio, entre outros”, disse o coordenador do Disque-Denúncia, Luís Melo.

Para que um criminoso tenha o rosto estampado no Baralho do Crime é preciso que haja solicitação das delegacias. “O delegado titular da área de atuação do procurado manda a qualificação com foto atual e o mandado de prisão. Daí consultamos o sistema prisional e também o sistema de identificação Pedro Mello do Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde confirmamos as informações pessoais como foto e nome, para que não haja erro. Temos todo o cuidado para não divulgar uma carta com a pessoa errada”, afirmou o coordenador.

Nesses oito anos de atuação, a ferramenta que já passou por muitas atualizações, viveu momentos inusitados, como quando uma carta entrou no Baralho, foi identificado e preso, e logo depois retornou à ferramenta por cometer o mesmo crime.

“Joebson Rocha Cruz, conhecido como ‘Panela’, foi adicionado no dia 10 de agosto de 2017, ocupando a carta 9 de Copa e preso em 18 de setembro do mesmo ano, por homicídio qualificado. Poucos meses depois, recebeu relaxamento de prisão e voltou a cometer o mesmo crime, retornando ao Baralho em nove de abril de 2018, desta vez, ocupando a carta 10 de espadas. Hoje, continua procurado”, contou.

Para o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado José Bezerra, o Baralho do Crime é uma ferramenta essencial para desvendar os casos. “Temos uma parceria grande desde a implantação. As informações obtidas vem nos auxiliando em vários aspectos da investigação criminal, desde encontrar pessoas desaparecidas e promover o reencontro às suas famílias, até encontrar criminosos perigosos”, ressaltou o delegado.

Também falou sobre a importância da ajuda da população. “Se não fossem as informações repassadas pela sociedade através da ferramenta não chegaríamos em alguns foragidos. São dicas relevantes de quem pode ter sido o autor do crime ou de onde o bandido está escondido. O DHPP tem diminuído seu tempo resposta através dessas denúncias, levando no máximo 30 minutos para checar as informações”, afirmou.

*Com informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP Bahia).

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