Os brasileiros precisam de líderes | Por Alberto Peixoto

Em 27 de março de 2003, em Havana, capital de Cuba, em frente à Estátua de José Martí, na Praça da Revolução, o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva manteve encontro com Fidel Castro, presidente de Cuba.
Em 27 de março de 2003, em Havana, capital de Cuba, em frente à Estátua de José Martí, na Praça da Revolução, o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva manteve encontro com Fidel Castro, presidente de Cuba.
Em 27 de março de 2003, em Havana, capital de Cuba, em frente à Estátua de José Martí, na Praça da Revolução, o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva manteve encontro com Fidel Castro, presidente de Cuba.
Em 27 de março de 2003, em Havana, capital de Cuba, em frente à Estátua de José Martí, na Praça da Revolução, o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva manteve encontro com Fidel Castro, presidente de Cuba.

Como faz falta aos brasileiros líderes como Leonel Brizola, Ulisses Guimarães, Tancredo Neves e o maior de todos: Luiz Inácio Lula da Silva – injustamente preso – para liderar e acordar este “gigante pela própria natureza que dorme, há 519 anos, em berço esplendido”!

O governo desviou da educação, que agoniza na UTI do abandono, R$ 1 bilhão em emendas parlamentares para comprar votos para aprovar a Reforma da Previdência – o que caracteriza propina – uma reforma criminosa que rouba dos trabalhadores seus principais direitos adquiridos.

Segundo veicula os principais canais de comunicação, há mais de dois bilhões para comprarem os parlamentares corruptos que compõem grande parte dos políticos brasileiros. Na sua grande maioria políticos “oportunistas”. Em presença de todos estes fatos, o povo brasileiro não esboça nenhuma reação. Parecem estar hipnotizados, engessados!

Stefan Zweig – escritor, romancista, jornalista e biógrafo austríaco de origem judaica, que apelidou o Brasil de “país do futuro” – suicidou em 23 de fevereiro de 1942. Caso estivesse vivo hoje, o faria de novo ao ver em que estado se encontra a sua pressuposta avaliação, porque os gestores deste país não veem a educação como prioridade básica para uma sociedade organizada, evoluída.

Conforme levantamento do INAF – Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional – somente 26% da população brasileira entre 15 e 64 anos é completamente alfabetizada e só 23% consegue solucionar uma questão sobre matemática. Segundo informações atuais da UNESCO, 31% dos alunos brasileiros da primeira série do ensino fundamental são repetentes.

Há uma crise no sistema de educação brasileiro, tanto público como privado, inumerável! Quem quiser se aprofundar neste assunto, deve ler o livro “O Que o Brasil Quer Ser Quando Crescer?” de Gustavo Ioschpe. O autor afirma que a educação brasileira é um desastre.

Voltando ao propinoduto previdenciário, o velho balcão de negócios que na campanha às eleições de 2018 o “Chefe da famíglia Bolsonaro” apregoou que isso não iria mais funcionar, aí está a todo vapor.

Claro que não funciona como antes. Agora são novos tempos. Usam-se laranjais, liberação de emendas e outras trambicagens. Vivemos em um país de corruptos em sua essência, mas não se pode e não se deve cruzar os braços diante de uma situação tão tenebrosa quanto esta que sofre o país. O brasileiro precisa sair desta situação de letargia em que se encontra e, com ou sem líderes, ir à luta. Líderes surgirão.

Juízes e procuradores são desmascarados, um presidente sem compostura dando entrevistas com “fraseados” ínfimos e sem conhecimento de causa – um imbecil psicótico – levando o Brasil a motivos de chacotas no cenário mundial. Virou um personagem de uma “Zorra Total” no exterior e o brasileiro a tudo ver e assiste como se nada estivesse acontecendo. Inacreditável, lastimável!

Todos, ou quase todos, tem descendentes que irão continuar na jornada da vida e estes não podem ser abandonados pela depressão que sofrem suas matrizes, causada pelos dissabores deste governo de idiotas submissos ao Tio Sam. Cruzar os braços é um ato de covardia. Sigam na luta!

Trata-se de um vergonhoso toma-lá-dá-cá, para aprovar uma reforma que visa retirar os direitos previdenciários e assistenciais do povo e abrir o bilionário negócio da capitalização, que aumentará o lucro dos bancos e a pobreza da maior parte do povo brasileiro. Um crime”, afirma o ex-ministro da Previdência e Trabalho Ricardo Berzoini.

*Alberto Peixoto, escritor

Banner da Prefeitura de Santo Estêvão: Campanha do São João 2024.
Banner da Campanha ‘Bahia Contra a Dengue’ com o tema ‘Dengue mata, proteja sua família’.
Sobre Alberto Peixoto 478 artigos
Antonio Alberto de Oliveira Peixoto, nasceu em Feira de Santana, em 3 de setembro de 1950, é Bacharel em Administração de Empresas pela UNIFACS, e funcionário público lotado na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, atua como articulista do Jornal Grande Bahia, escrevendo semanalmente, é escritor e tem entre as obras publicadas os livros de contos: 'Estórias que Deus Dúvida', 'O Enterro da Sogra, 'Único Espermatozóide', 'Dasdores a Difícil Vida Fácil', participou da coletânea 'Bahia de Todos em Contos', Vol. III, através da editora Òmnira. Também atua como incentivador da cultura nordestina, sendo conselheiro da Fundação Òmnira de Assistência Cultural e Comunitária, realizando atividades em favor de comunidades carentes de Salvador, Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus. É Membro da Academia de Letras do Recôncavo (ALER), ocupando a cadeira de número 26. E-mail para contato: reyapeixoto@yahoo.com.br.