Com perdas generalizadas, produção industrial no Brasil tem pior novembro de 2019 em 4 anos, diz IBGE; Política neoliberal do Governo Bolsonaro tem impacto negativo na economia

Setor da siderurgia.
Política neoliberal do Governo Bolsonaro conduz país a desastre econômico, com quadro de retrocesso social e estação no crescimento.
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Política neoliberal do Governo Bolsonaro conduz país a desastre econômico, com quadro de retrocesso social e estação no crescimento.

A produção industrial brasileira registrou queda de 1,2% em novembro de 2019 na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 1,7 por cento. As expectativas em pesquisa com economistas eram de queda de 0,6 por cento na variação mensal e de 0,8 por cento na base anual.

Produção industrial recua 1,2% de outubro para novembro de 2019

A produção industrial brasileira teve queda de 1,2% na passagem de outubro para novembro de 2019. O recuo interrompe três meses de crescimento e elimina parte da alta de 2,2% acumulada entre agosto e outubro daquele ano. De setembro para outubro, a indústria havia crescido 0,8%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (09/01/2020) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, a produção caiu 1,7% na comparação com novembro de 2018, 1,1% no acumulado dos 11 primeiros meses de 2019 e 1,3% no acumulado de 12 meses. Na média móvel trimestral, a queda foi 0,1%.

De outubro para novembro, as quatro grandes categorias econômicas da indústria tiveram queda: bens de consumo duráveis (-2,4%), bens de consumo semi e não duráveis (-0,5%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-1,3%), e bens intermediários, isto é, insumos industrializados usados no setor produtivo (-1,5%).

Dezesseis das 26 atividades industriais pesquisadas tiveram queda na produção, com destaque para produtos alimentícios (-3,3%), veículos automotores (-4,4%), indústrias extrativas (-1,7%), outros produtos químicos (-1,5%) e máquinas e equipamentos (-1,6%).

Por outro lado, dez atividades tiveram alta e evitaram um desempenho mais negativo da indústria, com destaque para produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (1,6%), impressão e produção de gravações (24%) e produtos de borracha e material plástico (2,5%).

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