Ao casal amigo Luciana e Antônio Peres!
A maneira de corresponder à honrosa incumbência de presidir o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia – IGHB, quando já nos encontramos no outono da existência, é dando continuidade ao excelente trabalho, ao longo de 128 anos, realizado pelos nossos antecessores, os dois últimos dos quais, fraternais amigos, em cuja convivência aprendemos a respeitá-los pela inteligência e honradez: a imortal Consuelo Pondé de Sena, que nos deixou em maio de 2015, e Eduardo Moraes de Castro a quem passamos a admirar desde que tão bem presidiu a primaz Associação Comercial da Bahia – ACB.
Nessa linha de raciocínio, e apoiados na reconhecida competência dos companheiros de trabalho, seremos guiados pela firme determinação de alcançar algumas metas que a diretoria e o corpo de associados do IGHB reputam de grande importância para a continuidade do prestígio dessa vetusta e venerável instituição, de tanto significado para a autoestima dos baianos, ciosos da preservação do seu notável acervo histórico.
No topo das prioridades, desponta a urgente necessidade de digitalizar seu excepcional arquivo, de modo a preservá-lo, de uma vez por todas, do impensável potencial risco de um acidente que, a exemplo do ocorrido com o Museu Nacional, sediado no Rio de Janeiro, comprometa substancial parcela da memória nacional.
Prêmios para destacados trabalhos no campo da geografia e da história da Bahia serão nominados para homenagear alguns dos baianos notáveis, recentemente desaparecidos, dentre os quais mencionamos Edivaldo Machado Boaventura, João Eurico Matta, Waldir Freitas de Oliveira, Roberto Santos, Luís Henrique Dias Tavares e Cid Teixeira. Realização do 8° Congresso de História da Bahia e o 1º Simpósio Acadêmico de Geografia, tendo o Semiárido como o tema central. Celebração apoteótica do bicentenário do Dois de julho de 2023, que consolidou a independência política do Brasil, irrigada com o sangue heroico de baianos de todas as etnias. Extensão do programa Leitura sem fronteiras aos 417 municípios baianos. Conversão desta histórica e bela sede, a maior estrutura em concreto armado do seu tempo, de estilo neoclássico, no Museu de História da Bahia. Criação do Museu da Libertação no Solar Boa Vista, onde morou Castro Alves, para abrigar os fastos da luta pela absolvição e o contributo dos seus grandes líderes, diminuindo o passivo nacional com nossa vertente africana. Tudo isso com o amparo do Café Literário que já começa a operar no salão de entrada do santuário da memória da Bahia e do Brasil.
Para alcançar esse múltiplo e ambicioso conjunto de metas é imprescindível a continuidade da contribuição do setor público em suas diferentes dimensões, municipal, estadual e federal, ao lado do mecenato do setor privado – pessoas, empresas e instituições -, de cujo espírito público tanto depende a sociedade baiana para superar a crise que a assoberba, ensejando a restauração dos seus dias de glória.
É o que compete à plêiade de baianos ilustres que temos a honra de presidir, no biênio 2022, 24:
- 1º Vice-presidente: Aramis de Almada Ribeiro Costa
- 2º Vice-presidente: Luiz Ovídio Fisher
- 3º Vice-presidente: Newton Cleyde Alves Peixoto
- Secretário Geral: Rozendo Ferreira Neto
- Secretário Adjunto: Ricardo Maurício Nogueira e Silva
- Diretora Financeira: Maria Constança Carneiro Galvão
- Diretor Financeiro Adjunto: Jorge Luiz Ramos
- Orador Oficial: José Nilton Carvalho Pereira
- Diretor de Publicações: Sérgio Augusto Soares Mattos
- Diretor de Biblioteca: Luiz Américo Lisboa Junior
- Diretora do Arquivo Histórico: Zita Magalhães Alves
DIRETORIA SUPLENTE
- Antonio Menezes do Nascimento Filho
- Sergio Emílio Schlang Alves
- Raul Affonso Nogueira Chaves Filho
CONSELHO FISCAL
- Sudário de Aguiar Cunha
- Wellington do Carmo Cruz
- Luislinda Dias de Valois Santos
CONSELHO FISCAL SUPLENTE
- Creuza Santos Lage Guarani Valença de Araripe
- Rizodalvo da Silva Menezes.
Mãos à obra! O Tempo ruge!
