Médicos cobram ações efetivas para garantia de segurança dos profissionais de saúde durante protesto em Salvador

Trabalhadores de unidades de saúde protestam contra falta de segurança nos postos em Salvador.
Trabalhadores de unidades de saúde protestam contra falta de segurança nos postos em Salvador.

A insegurança no ambiente de trabalho é uma realidade que precisa ser enfrentada. Diversos profissionais de saúde estão sendo vítimas de agressões físicas, verbais, golpes virtuais e trabalham em locais sem a segurança adequada, deixando-os suscetíveis a roubos,  assaltos e até sequestros. Dentre tantos casos, o noticiário baiano relatou a agressão sofrida pelo médico plantonista João Couto Neres, do Hospital Nair Alves de Souza, em Paulo Afonso; e assaltos na Unidade Básica de Saúde (UBS), Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ambas, na avenida San Martin, em Salvador.

Em solidariedade aos profissionais e à população, que também sofre com as inseguranças dos locais,  a Chapa 1 – Luta Médica, que concorre às eleições do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (SINDMED), cobra da entidade sindical e de autoridades da segurança pública, a adoção de medidas que garantam a proteção dos profissionais, assim como a investigação dos casos. Para o clínico geral Francisco Magalhães, que concorre à presidência do Sindicato, a situação é deplorável e precisa ser resolvida de imediato.

“Considero inadmissível a postura de apatia do Sindicato com tantos casos acontecendo no Estado. Precisamos unir a classe médica, para cobrarmos das autoridades públicas de segurança um estudo de prevenção das ocorrências e uma participação mais efetiva das guardas municipais, Polícia Militar e Civil nas unidades de saúde. Além disso, com o objetivo de dar apoio, acompanhar os casos e compreender esse fenômeno, a Chapa 1 – Luta Médica, propõe a criação do Observatório da Violência Contra Médicos no sindicato, sendo um instrumento de luta pela defesa da dignidade do exercício profissional”, declarou o médico Francisco Magalhães.

Apesar dos dados divulgados pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB) apontar uma redução de 53,7% no registro de denúncias de violência contra médicos nos últimos dez anos no Estado, na capital baiana, a  diretoria do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (SINDSEPS) verificou que, em 2022, já aconteceram dez ocorrências policiais em postos de saúde do município. Na última terça-feira (13/04/2022), profissionais que atuam na rede municipal de saúde de Salvador, realizaram um protesto e iniciaram a campanha “Parem de nos agredir” para sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de respeito aos trabalhadores.

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