Entorno de Jair Bolsonaro ‘pega fogo’ com jura de vingança entre aliados sobre joias

Conversas captadas pela Polícia Federal revelam hostilidade entre ex-aliados de Bolsonaro, com ameaças e juramentos de vingança.
Conversas captadas pela Polícia Federal revelam hostilidade entre ex-aliados de Bolsonaro, com ameaças e juramentos de vingança.

O ambiente político em torno do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro está vivendo momentos de tensão e rixas internas, com desdobramentos envolvendo joias, intrigas, e um juramento de vingança. A situação atingiu novos patamares recentemente, com conversas captadas pela Polícia Federal revelando hostilidade entre ex-aliados e uma luta pela atenção do ex-presidente. Tudo gira em torno do caso das joias que Bolsonaro teria recebido de presente da Arábia Saudita, e a maneira como os envolvidos estão lidando com a situação está causando agitação no entorno do ex-líder. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também está no centro das atenções, com críticas do Partido Liberal (PL), que considera suas ações como “falta de noção.”

A questão das joias, que envolve a possibilidade de o Tribunal de Contas da União (TCU) obrigar Bolsonaro a devolvê-las, desencadeou uma série de tensões entre ex-aliados do ex-presidente. Em conversas de WhatsApp captadas pela Polícia Federal, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, expressou seu descontentamento e afirmou que teria sido melhor agir de forma mais antecipada. As mensagens também revelam uma hostilidade crescente entre Wajngarten e o advogado Frederick Wassef, com ameaças e juramentos de vingança.

A tensão entre os dois é apenas um exemplo de uma rixa mais ampla no entorno de Bolsonaro, que parece girar em torno da disputa pela atenção e preferência do ex-presidente. Wassef acusa Wajngarten de difamá-lo, enquanto o ex-secretário nega qualquer briga entre os dois.

Além disso, a forma como Michelle Bolsonaro tem lidado com o caso das joias também está causando controvérsia. A ex-primeira-dama fez comentários irônicos sobre a investigação e chegou a mencionar o lançamento da “Mijoias” em um evento do PL. Para parte dos aliados, essas ações são vistas como um erro e falta de sensibilidade, enquanto a ex-primeira-dama é considerada um plano B do PL para as eleições municipais de 2024, caso Bolsonaro seja preso.

A situação em torno do caso das joias continua a se desenrolar, com novas reviravoltas e desdobramentos esperados nas próximas semanas. A política brasileira permanece em constante turbulência, com rivalidades e intrigas entre ex-aliados de Bolsonaro.

*Com informações da Sputnik News.

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