O cenário financeiro global e nacional viveu um dia de otimismo e recordes, com a bolsa de valores brasileira superando os 130 mil pontos após a decisão do Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano, de não alterar os juros da maior economia do planeta. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia aos 130.842 pontos, registrando uma alta de 1,06%. A euforia foi impulsionada pela perspectiva de queda de juros nos Estados Unidos e no Brasil.
Apesar do entusiasmo no mercado de ações, o dólar comercial apresentou uma pequena queda, encerrando o dia a R$ 4,914. A moeda norte-americana chegou a atingir a marca de R$ 4,87 na mínima do dia, mas a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso reduziu a empolgação, com investidores temendo o impacto fiscal da medida.
A decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) de cortar 0,5 ponto percentual na taxa Selic não teve impacto imediato no mercado de câmbio, mas animou os investidores na bolsa de valores, especialmente após o Banco Central brasileiro expressar a intenção de manter o ritmo de reduções nos primeiros meses de 2024.
Contudo, o mercado financeiro enfrentou um ponto negativo com a derrubada do veto à desoneração da folha de pagamentos pelo Congresso. Mesmo com a promessa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de questionar a constitucionalidade do projeto no Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentar uma proposta alternativa sem impacto fiscal, os investidores permaneceram tensos diante da possibilidade de impactos significativos na arrecadação da Previdência Social.
Com esse desempenho, a moeda norte-americana se mantém praticamente estável em dezembro, enquanto em 2023, a queda acumulada chega a 6,93%.
*Com informações da Agência Brasil.
Seja o primeiro a comentar