A indicação do ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), ao Supremo Tribunal Federal (STF) marca um episódio inédito na história recente do Brasil. Eleito senador em 2022, Dino, que se licenciou para assumir o Ministério da Justiça, é o primeiro senador indicado para o STF desde 1994. A votação, marcada por sua complexidade e votação secreta, se dará após a leitura do relatório favorável à indicação pelo senador Weverton (PDT-MA), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Dino, em entrevista à TV Senado, ressaltou a mudança em sua filiação partidária após a indicação. Afirmando não ter mais partido, destacou a diferença de postura entre sua atuação como juiz e nos cargos políticos que ocupou. Na CCJ, ele terá a oportunidade de explicar seu posicionamento e convencer os senadores sobre sua adequação ao cargo.
O ex-governador tem realizado uma peregrinação no Senado em busca de apoio, pois, para ter sua indicação confirmada, ele precisará de pelo menos 41 votos favoráveis no Plenário. Apesar das críticas, Dino destaca sua experiência nos Três Poderes como um diferencial. Weverton, relator da indicação, prevê mais de 50 votos a favor no Plenário, ressaltando a “vida vitoriosa” e o “esplêndido saber jurídico” do indicado.
*Com informações da Agência Senado.
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