Uma revelação explosiva indica que o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou uma campanha secreta da CIA para influenciar a opinião pública na China contra o governo de Xi Jinping. Segundo informações obtidas pela agência Reuters, a operação clandestina, autorizada por Trump durante seu segundo ano no cargo, envolveu o uso de identidades falsas na internet e a disseminação de narrativas negativas sobre o governo chinês em redes sociais.
Conforme relatos de três ex-funcionários da Agência Central de Inteligência (CIA), a campanha tinha como objetivo semear a desconfiança entre os líderes locais e forçar o governo chinês a direcionar recursos para combater supostas ameaças à sua estabilidade. A estratégia incluiu a divulgação de informações depreciativas sobre a Nova Rota da Seda, bem como acusações de corrupção contra membros do Partido Comunista Chinês.
Embora não tenha sido possível determinar o impacto dessas operações secretas, as fontes indicam que a autorização para a campanha permaneceu em vigor, mesmo após a saída de Trump da presidência. Historiadores da inteligência entrevistados pela Reuters destacaram que tais autorizações, conhecidas como conclusões presidenciais, costumam perdurar em diferentes administrações.
A operação, que se estendeu para além das fronteiras chinesas, visava influenciar a opinião pública em regiões onde os Estados Unidos e a China competem por influência, como o Sudeste Asiático, a África e o Pacífico Sul. Essa estratégia de propaganda clandestina ecoa táticas utilizadas durante a Guerra Fria, quando a CIA empregava métodos semelhantes para minar adversários, como a União Soviética.
As revelações sobre a operação da CIA contra o governo chinês surgem em meio a crescentes tensões entre Washington e Pequim, refletindo uma disputa cada vez mais intensa pela influência global. O Ministério das Relações Exteriores da China reagiu às notícias, acusando os Estados Unidos de manipular a opinião pública internacional por meio de informações falsas e plataformas de mídia.
*Com informações da Sputnik News.
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