Nesta terça-feira (26/03/2024), um tribunal britânico decidiu adiar a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para os Estados Unidos, uma ação que, segundo a Rússia, representa uma grave ameaça à instituição do jornalismo e à liberdade de expressão. A decisão do Supremo Tribunal de Londres de permitir que Assange continue a recorrer da extradição é vista como um sinal de esperança para a liberdade de informação. Especialistas e organizações internacionais alertam que a extradição de Assange abriria um precedente perigoso e colocaria em risco a segurança de jornalistas em todo o mundo.
O tribunal britânico decidiu a favor de Assange, permitindo que ele continue a recorrer da sua extradição para os Estados Unidos, e marcou a próxima audiência para 20 de maio. A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, destacou que a perseguição prolongada a Assange mina a integridade do jornalismo e dos meios de comunicação independentes, violando os princípios fundamentais da liberdade de expressão e dos direitos humanos. A Federação Nacional da Imprensa Italiana (FNSI) e especialistas da ONU também expressaram preocupação, afirmando que a extradição de Assange teria um impacto devastador na liberdade de imprensa em todo o mundo.
*Com informações da Sputnik News.
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