A evolução dos conflitos e o papel das Forças Armadas sob análise do general Racine Bezerra Lima Filho

Reflexão sobre a relação entre conflitos, natureza humana e a importância do poder militar são analisadas pelo general Racine Bezerra Lima Filho.
Reflexão sobre a relação entre conflitos, natureza humana e a importância do poder militar são analisadas pelo general Racine Bezerra Lima Filho.

Em artigo publicado nesta sexta-feira (19/04/2024) no Jornal Tribuna da Bahia, o general Racine Bezerra Lima Filho relata que desde os primórdios da humanidade, os conflitos têm sido uma constante, inicialmente motivados por questões básicas como alimentação e território, culminando em confrontos diretos. Com o tempo, esses embates evoluíram para formas mais elaboradas, substituindo muitas vezes o uso direto da força.

Duas Guerras Mundiais marcaram momentos em que os conflitos atingiram proporções globais, destacando-se os confrontos regulares com o emprego massivo de recursos. A era da Guerra Fria trouxe à tona os Conflitos de Baixa Intensidade, com o surgimento de elementos ideológicos e a ameaça nuclear, desestimulando a guerra total.

No Século XXI, apesar da improbabilidade de conflitos convencionais, testemunhamos eventos como a invasão da Ucrânia pela Rússia, o terrorismo na Palestina e a ameaça territorial da Venezuela à Guiana. Tais situações desafiam a percepção de segurança global.

O General Racine Bezerra Lima Filho, com vasta experiência militar, destaca a importância das Forças Armadas do Brasil na defesa externa. Alerta para o risco de seu emprego constante em outras frentes, o que pode comprometer sua capacidade de resposta efetiva em tempos de necessidade.

As Forças Armadas, sustentadas pelo esforço dos contribuintes, possuem atributos essenciais que vão além do combate direto, incluindo logística, planejamento estratégico e conhecimento territorial. Mesmo em tempos de paz, sua preparação para a guerra permanece como prioridade.

O General relembra o papel histórico das Forças Armadas na defesa dos interesses nacionais, desde os tempos de Guararapes até o apoio na Segunda Guerra Mundial. Enfatiza seu compromisso com a Lei, o Estado e o povo brasileiro, fundamentado em ideais cristãos e democráticos.

Destacando a intrínseca ligação entre a guerra e a natureza humana, o General ressalta o papel do Poder Militar como último recurso, também capaz de influenciar negociações diplomáticas por meio do efeito dissuasório.

Por fim, em alusão à Batalha de Guararapes, o General presta homenagem ao Exército, cujas raízes históricas remontam a essa epopeia vitoriosa, expressando seu orgulho por mais de quatro décadas dedicadas ao serviço da pátria, em diversas regiões do Brasil e do exterior.

Perfil do militar

O General de Divisão R1 Racine Bezerra Lima Filho, cuja trajetória inclui destacadas funções como Comandante da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, Chefe da Representação do Brasil na Junta Interamericana de Defesa em Washington, DC, EUA, Comandante da Sexta Região Militar e Comandante Militar do Planalto.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10785 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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