Durante uma sessão do Comitê de Informação da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), Dmitry Polyanskiy, vice-chanceler russo na ONU, fez duras críticas à falta de imparcialidade das estruturas internacionais relevantes, alegando que elas tendem a ignorar casos de repressão à mídia que não se enquadrem nas narrativas pró-ocidentais. Segundo Polyanskiy, essa omissão concede uma espécie de indulgência para que autoridades continuem a reprimir jornalistas e veículos de comunicação dissidentes, transformando as instituições de direitos humanos em cúmplices dessas ações.
O vice-chanceler destacou a preocupante situação da liberdade de imprensa nas repúblicas bálticas, especialmente na Letônia e Moldávia, onde a russofobia está em ascensão. Na Letônia, por exemplo, o governo proibiu sistematicamente a retransmissão de canais de televisão russos, sob o pretexto de combater a “propaganda russa”, enquanto na Moldávia, o governo de Maia Sandu fechou a transmissão e retransmissão de mídia russa, privando assim uma parte significativa da população de fontes de informação alternativa.
Polyanskiy também denunciou casos de perseguição e intimidação de jornalistas pró-Rússia, como o do editor-chefe da Sputnik Moldávia, Vitaly Denisov, que foi expulso do país em setembro do ano passado após ser detido e acusado de interferência nos assuntos internos. Esses episódios, segundo o vice-chanceler, evidenciam a parcialidade das estruturas internacionais em questões de liberdade de imprensa.
*Com informações da Sputnik News.
Seja o primeiro a comentar