Infelizmente os Funcionários da SEFAZ estão vivendo um clima de “Faixa de Gaza”. Tive a oportunidade de conhecer o desabafo desesperado do Agente de Tributos Estaduais, Tabajara Augusto, Coordenador de Atendimento da Inspetoria Fazendária de Valença. Conheça o que escreveu o amigo Tabajara, na íntegra.
Senhor Inspetor,
Já tenho vinte e um anos de trabalho na SEFAZ, os quais, posso afirmar, que durante todo esse período exercendo o meu trabalho com muita honra e dignidade tenho orgulho de dizer que trabalho na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia. Contudo, há um ano com as propostas de mudanças (dentre elas a constituição de Crédito Tributário pelo ATE – Agente de Tributos Estaduais) encaminhadas pelo Secretário Carlos Martins à ALBA, vem sendo questionado pelo IAF – Instituto dos Auditores Fiscais – quanto a sua legitimidade. Até aí, tudo bem, pois na democracia todos têm o direito de defender os seus interesses, tanto os Auditores, como os Agentes de Tributos, como o Estado.
O projeto que tem sido motivo de discussões e agressões injustificáveis aos ATE´S pelo IAF, foi encaminhado para a ALBA com parecer favorável da Procuradoria Geral do Estado. O Instituto dos Auditores Fiscais, com “nobres” conhecedores do direito em seu quadro, sem qualquer embasamento jurídico, até o momento, para contrapor ao projeto, mente para a sociedade, investe contra os ATE´S de maneira odiosa e preconceituosa, expõem nossos salários, distribuem panfletos, nos inferiorizando em relação às outras classes de trabalhadores, ferem a nossa dignidade, a nossa honra, a nossa família.
Apesar dos serviços que prestamos ao Estado, conjuntamente com os Auditores, durante longos anos, noites perdidas, festas e almoços compartilhados, metas alcançadas, prêmios, etc…ACORDEI E NO JOGO DO GANHA E PERDE DA VIDA, SÓ TENHO UMA CERTEZA: A Democracia e a Justiça podem fazer os cegos enxergarem novos horizontes. Já o ódio e o preconceito só fazem aumentar a ferida.
Precisamos de mais respeito!
Tabajara Augusto da Silva
Aproveito a oportunidade para lançar o seguinte questionamento: Quais são os verdadeiros culpados desta situação infeliz? O IAF, o SINDSEFAZ, o Governo Wagner, o Secretário da Fazenda ou quem sabe, a nossa complacência? Quem viver, verá.
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