A três dias das eleições, governo chileno divulga ações de 20 anos da esquerda no poder

A três dias das eleições chilenas, o governo da presidente Michelle Bachelet preparou um evento destinado à imprensa estrangeira para analisar os 20 anos da coligação Concertación (centro-esquerda) no poder.

O seminário Eleições no Chile: 20 Anos de Democracia, 200 Anos de Independência reúne historiadores, antropólogos, sociólogos e integrantes do governo e será encerrado pela própria presidente Bachelet. Com 80% de popularidade, a presidente pode não fazer seu sucessor ao Palácio de La Moneda.

Segundo a organização do evento, foram convidados diretores, editores e repórteres de 30 veículos estrangeiros entre as Américas e a Europa. A organização é da Fundación Imagen de Chile.

“O Chile é um país que quer abrir-se para o mundo e ao mesmo tempo proteger-se”, afirmou o diretor-geral da Fundación Imagen de Chile, Juan Gabríel Valdés.

“Segundo o ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso o Chile poderia ser classificado como um líder em conceito [em referência aos ganhos sociais e econômicos do país]”, disse ele.

O objetivo da fundação é mostrar como o Chile conduziu a transição democrática com crescimento econômico e proteção à rede social. Também será mostrado que foram firmados acordos comerciais 56 países atraindo recorde de investimentos nos últimos 20 anos de gestão da coligação Concertación.

“O encontro tem por objetivo mostrar um terreno do país que somos e facilitar a atores-chave do mundo das comunicações conteúdos que permitam afinar seu olhar sobre o Chile na hora de analisar, informar e decidir sobre coberturas jornalísticas” afirmou a diretora de Comunicação da Fundación Imagen de Chile, Jennyfer Salvo.

Dono de uma das economias mais estáveis da América do Sul, o Chile tem cerca de 16,5 milhões de habitantes, registra também um elevado índice de desenvolvimento humanos e de qualidade de vida. O país mantém uma relação política conflituosa com os vizinhos Argentina e Peru, em decorrência de disputas territoriais, denúncias de espionagem e ameaças de conflitos armados são constantes.

Com o Brasil, a relação do Chile é tranquila. O comércio de bens aumentou 16,5% em 2008 atingindo US$ 8,9 bilhões. Dos brasileiros, os chilenos compram petróleo, telefones celulares e ônibus. Do Chile, o principal produto comprado é o cobre, depois o metanol e salmão.

*Com informação da Agência Brasil.

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