Diretor da ONU nos territórios palestinos diz que relaxamento do bloqueio econômico à região não é suficiente e que indústria de construção deve ser reativada.
A vida dos palestinos da Faixa de Gaza continua sendo uma luta cotidiana, apesar do relaxamento no bloqueio econômico por parte de Israel, que permitiu a importação de bens de consumo.
Foi o que afirmou o coordenador das Nações Unidas para Assuntos Humanitários nos Territórios Palestinos, Maxwell Gaylard.
Variedade
Segundo ele, agora há mais variedade de produtos no mercado local, mas isso não garante o acesso da população a mantimentos básicos.
Isso porque só os mais abastados podem comprar os produtos.
Gaylard acrescentou que o que Gaza necessita, no momento, é reativar a indústria de construção e de restauração, além de desenvolver a indústria de exportação, o que que diminuiria o desemprego e a pobreza da população.
Operações
Mais de 75% da população da Faixa de Gaza dependem da assistência de ONGs para alimentação e moradia.
As palavras de Gaylard espelham as ditas pelo diretor de operações da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos, Unrwa.
Para John Ging, apesar da diminuição do bloqueio econômico israelense, a situação econômica, humanitária e física dos moradores de Gaza continua difícil.
O bloqueio econônico de Israel começou em meados de 2007, em reação à tomada de controle da região pelo grupo islâmico Hamas.
Em junho deste ano, no entanto, autoridades israelenses relaxaram o boicote, mantendo apenas a proibição da entrada de materiais de construção como concreto e ferro.
*Com informações da Rádio ONU em Tel Aviv
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