Crise no judiciário de Feira de Santana: Apesar do alto índice de crimes com morte, em 2010, apenas seis júris foram realizados

As pessoas que precisam se utilizar dos serviços judiciários em Feira de Santana, já a um bom tempo, vem sofrendo todo tipo de dificuldades que  estão se tornando inviáveis ao cidadão receber um atendimento digno no Fórum Felinto Bastos. Para que se possa ter ideia sobre o agravamento da situação, basta enfatizar que o atendimento dos tabelionatos existentes no município são os mesmos de 40 anos atrás e com um agravante, redução nos números dos serventuários, o que tem contribuído para que as pessoas se dirijam para municípios próximos em busca de atendimento de seus pleitos.

Diante das dificuldades apresentadas pelo judiciário feirense, o JGB esteve no fórum e realizou entrevista com o Diretor da Secretaria Vara do Juri, Jony Silva Minho Souza, designado para o cargo em 12 de janeiro de 2010. Segundo informações obtidas junto ao secretário ao longo de 2010 foram realizados no Fórum apenas seis (6) júris populares, ele atribui o baixo índice a questão da Vara do Júri que ao longo desse período acumulou a Execução Penal e Delitos de Imprensa. O diretor chamou a atenção para o fato de que até o mês de outubro foi acrescido as responsabilidades de sua secretaria a Vara de Tóxicos e Acidentes de Veículos. “Tudo isso contribuiu de forma direta para a realização de um número limitado de Júris Populares nas instâncias do Fórum em 2010”, argumenta Jony

Mesmo diante de uma situação bastante difícil que vem sendo enfrentado pelo judiciário feirense, o diretor da Vara do Júri demonstrou certo otimismo e aposta até mesmo na melhora do desempenho do judiciário junto à população e um significativo aumento de realizações de Júris Populares em 2011. Ele cita como medidas que irão dar celeridade neste segmento a Revisão da Lista de Jurados; Andamento Processual, principalmente de réus presos, por juiz designado; e a indicação ocorrida em 16/11 do Juiz administrador do Fórum Felinto Bastos, Fábio Falcão Santos. Mesmo contando com uma equipe de quatro pessoas no cartório e seis estagiários, ele admite que o quadro de servidores no judiciário ainda é deficitário.

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10948 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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