Deputado federal ACM Neto lamenta postura passiva do governador Wagner diante das demissões de baianos do governo Rousseff

Deputado federal ACM Neto lamenta postura passiva do governador Wagner.
Deputado federal ACM Neto lamenta postura passiva do governador Wagner.
Deputado federal ACM Neto lamenta postura passiva do governador Wagner.
Deputado federal ACM Neto lamenta postura passiva do governador Wagner.

Em discurso no plenário da Câmara Federal, o deputado ACM Neto (DEM) fez duras críticas ao governador Jaques Wagner por conta da perda de espaço da Bahia no primeir escalão da Planalto. Ele lamentou a postura de Wagner, que, ao invés de protestar junto à presidente Dilma Rousseff, foi à imprensa “se queixar do governo federal”. “Ele (o governador) esteve ontem com a presidente Dilma Rousseff aqui em Brasília e, em vez de assumir uma postura de defesa da Bahia e dos baianos, assume uma postura de passividade, de quem coloca o partido dele à frente do estado”, afirmou Neto.

O deputado disse ainda que de nada adianta a suposta amizade Wagner tem com a presidente se isso não significa qualquer benefício para a Bahia. ACM Neto frisou que um governador que quer reafirmar sua autoridade não aceitaria a perda de espaço sofrida pela Bahia. “Tudo isso é consequência de um governo desastroso de Jaques Wagner. Claro que quando você tem um governo sem autoridade, sem força, que não coloca os interesses da Bahia em primeiro lugar, é claro que o governo federal se sente no direito de fazer o que quiser”.

O deputado lamentou a perda de importância política, social e econômica sofrida pela Bahia nos último anos. O líder do Democratas lembrou da greve da Polícia Militar e das consequências negativas à economia do estado. “Quando o IBGE anunciou o PIB brasileiro de 2,7%, houve frustração no país, mas foi ainda maior na Bahia, que cresceu apenas 2%. Enquanto em Pernambuco foi de 4% e no Ceará 3,3%. A Bahia teve um dos piores desempenhos do Nordeste”, lembrou.

“Como se não fosse bastante, perdemos os principais postos no governo federal: o ministro das Cidades, Mário Negromonte, o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence”, acrestou ACM Neto. O deputado lembrou que estados como o Rio Grande do Sul e São Paulo são bem mais prestigiados do que a Bahia. “Não tenho nada contra esses estados, mas a Bahia hoje só tem um ministério, sem destaque e sem orçamento para conduzir projetos benéficos ao Estado. A situação econômica vem sendo fortemente afetada por perda de importância no nosso Estado nos postos mais elevados do governo federal.”

ACM Neto disse que seu discurso traz a voz de indignação e protesto dos baianos. “A Bahia está triste, sua auto-estima que já estava comprometida, está mais em baixa ainda porque o Estado perde importância no contexto do nordeste brasileiro e no contexto nacional, isso tem reflexo direto na vida e no dia-a-dia”.

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