Em pronunciamento, no tempo do grande expediente desta terça-feira (22/09/2015) na Câmara de Feira de Santana, o vereador Edvaldo Lima (PP) voltou a criticar o projeto do BRT. Segundo o edil, o projeto apresentado ao Ministério das Cidades é diferente do que está sendo executado em Feira de Santana.
“O Executivo tem como obrigação enviar os projetos para os vereadores para que todos avaliem, mas isso não foi feito. Só tive acesso ao projeto porque o deputado estadual Zé Neto (PT) foi busca-lo em Brasília e me entregou cópia. Aqui, com o projeto em mãos, eu digo a todos que o que está sendo executado é diferente do que foi apresentado e aprovado pelo Ministério das Cidades”, disse Edvaldo.
O edil continuou a criticar o curso do projeto. “Todos deveriam ter acesso ao projeto, mas isso não aconteceu. Como tenho aqui o projeto em mãos digo a vocês que o projeto do BRT iria contemplar o bairro Tomba, a rua Papa João XXIII, Rua Pedro Américo e outras, mas excluíram os bairros carentes e será da Getúlio Vargas para a Getúlio Vargas, levando nada a lugar nenhum”, avaliou.
Inconformado, Edvaldo Lima afirmou que a população está cansada de ouvir mentiras por parte do Governo Municipal. “No projeto apresentado ao Ministério das Cidades, o BRT não contempla a Avenida Maria Quitéria, mas as obras estão sendo feitas lá também. A população está cansada de tanta mentira, não aceitamos mais a mentira deslavada desse Governo que prega mentira o tempo todo para a população”, afirmou.
Em aparte, o líder do Governo na Casa, vereador José Carneiro Rocha (PSL), garantiu que o deputado Zé Neto entregou o projeto ao vereador, mas não explicou. “Nenhuma cidade tem recursos suficientes de desapropriar as casas do Tomba para que o BRT também atendesse aquele bairro. O Tomba merece, mas Vossa Excelência não tem noção de quanto o Governo gastaria de indenização”, justificou.
De volta com a palavra, Edvaldo Lima agradeceu pronunciamento do líder e afirmou que a justificativa serviu de argumento para as críticas feitas ao projeto. “O Governo tem sim condições de desapropriar, mas desviou foi o curso do projeto”, finalizou.
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