Feira de Santana: vereador diz que protestos marcaram o Dia do Trabalhador

Para Edvaldo Lima, as reformas trabalhistas vão gerar mais desemprego em vez de estimular o crescimento do país.
Para Edvaldo Lima, as reformas trabalhistas vão gerar mais desemprego em vez de estimular o crescimento do país.
Para Edvaldo Lima, as reformas trabalhistas vão gerar mais desemprego em vez de estimular o crescimento do país.
Para Edvaldo Lima, as reformas trabalhistas vão gerar mais desemprego em vez de estimular o crescimento do país.

“Ontem foi o Dia do Trabalhador. E eu pergunto: será que tem alguma coisa para o trabalhador comemorar?”, indagou o edil Edvaldo Lima (PP), em discurso na sessão legislativa desta terça-feira (02/05/2017). Ele afirmou que tanto no Brasil quando em outros países os trabalhadores estão reivindicando seus direitos.

De acordo com o edil, no Brasil, as manifestações foram contra possíveis perdas de direitos trabalhistas. “As leis trabalhistas, colocadas há tantos anos pelo então presidente Getúlio Vargas, que davam direito ao trabalhador 30 dias de férias, certamente, não terá mais; que davam direito ao trabalhador ao FGTS, certamente, ele não terá mais esse direito, assim como tantos outros direitos da CLT que estão sendo destruídos pelo Congresso Nacional”, criticou, acreditando que as reformas trabalhistas, que se encontram em tramitação, vão gerar mais desemprego, em vez de estimular o crescimento do país, como alguns afirmam.

Aniversário de falecimento

Mudando de foco, Edvaldo Lima lembrou que há três anos um “grande trabalhador” perdeu a sua vida, no exercício da profissão, “o saudoso Marcus Vinicius, homem guerreiro, ex-comandante da Guarda Municipal de Feira de Santana”, disse, destacando o “brilhante” trabalho que foi desenvolvido por Marcus Vinícius em prol da segurança pública.

Na oportunidade, o edil parabenizou a Guarda Municipal de Feira de Santana, que nesta terça-feira prestará uma homenagem ao ex-comandante Marcus Vinícius, no Parque da Lagoa Erivaldo Cerqueira.

Audiência pública

Na sequência, Edvaldo Lima parabenizou o edil Lulinha (DEM) pela iniciativa da audiência pública que tratou da segurança pública na zona rural, no último dia 26, na Escola Municipal Rosa Maria Esperidião Leite, no distrito da Matinha. Porém, o vereador do PP se queixou que ele e os vereadores Cadmiel Pereira (PSC), Gilmar Amorim (PSDC) e Alberto Nery (PT) não tiveram a oportunidade para se pronunciar no evento.

Em aparte, Lulinha se pronunciou sobre o questionamento de Edvaldo Lima.  “Naquele momento se a gente colocasse todo mundo para falar ia terminar uma hora da manhã. Terminou 11 horas da noite e Vossa Excelência se retirou. Todo mundo iria usar a palavra na discussão. Tinha que ter o discurso dos oradores e quatro colegas vereadores que organizaram o evento falaram, ainda tinham mais cinco vereadores escritos, quatro deputados, o coronel e a comunidade. Vossa Excelência não esperou o término da reunião, ficou nervoso e foi embora”, justificou.

Novamente com o uso da palavra, Edvaldo Lima afirmou que Lulinha que não cumpriu com as determinações do Regimento da Câmara Municipal.

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