Ex-executivo Emílio Odebrecht diz não saber de relação de contratos com Instituto Lula

Emílio Alves Odebrecht reiterou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro que não tem nenhum conhecimento sobre qualquer relação entre a compra do terreno referido na ação penal e a concretização de oito contratos específicos que a Odebrecht firmou com a Petrobras.
Emílio Alves Odebrecht reiterou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro que não tem nenhum conhecimento sobre qualquer relação entre a compra do terreno referido na ação penal e a concretização de oito contratos específicos que a Odebrecht firmou com a Petrobras.
Emílio Alves Odebrecht reiterou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro que não tem nenhum conhecimento sobre qualquer relação entre a compra do terreno referido na ação penal e a concretização de oito contratos específicos que a Odebrecht firmou com a Petrobras.
Emílio Alves Odebrecht reiterou ao juiz de primeira instância Sérgio Moro que não tem nenhum conhecimento sobre qualquer relação entre a compra do terreno referido na ação penal e a concretização de oito contratos específicos que a Odebrecht firmou com a Petrobras.

O ex-presidente executivo e atual presidente do Conselho de Administração da empreiteira Odebrecht, Emílio Odebrecht, foi ouvido novamente na segunda-feira (12/06/2017) pela Justiça Federal no Paraná a pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O empresário é testemunha de acusação em um dos processos a que Lula responde no âmbito da Operação Lava Jato.

A sessão ocorreu por meio de videoconferência e durou pouco mais de seis minutos. Apenas Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente, fez perguntas a Emílio Odebrecht.

O empresário disse que não se envolveu nos oito contratos firmados entre a empreiteira e a Petrobras, que são citados na ação penal. Ele também disse não saber se tais contratos estavam condicionados à aquisição de um imóvel para o Instituto Lula.

Cristiano Martins, então, lembrou que Emílio Odebrecht afirmara, em depoimento anterior, ter se encontrado com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para discutir o projeto Gás Brasil, que também incluía a Bolívia. O advogado perguntou ao empresário se era comum que ele debatesse assuntos relacionados a óleo e gás com presidentes da República. “Sem dúvida nenhuma”, respondeu.

Emílio Odebrecht também disse que conhece Gilberto Carvalho, que foi titular da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Lula, e negou ter conhecimento se o Grupo Odebrecht contratou o escritório Baker Mckenzie para buscar um acordo de leniência com autoridades estrangeiras.

O empresário voltou a ser ouvido nessa ação penal em razão de um recurso impetrado pelos advogados de Lula. Eles alegaram que o Ministério Público Federal (MPF) incluiu documentos ao processo sem tempo hábil para serem verificados antes da oitiva do empresário.

O argumento foi acolhido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

Por que Emílio Odebrecht foi ouvido novamente no mesmo processo?

O empresário foi ouvido de novo a pedido da Defesa de Lula e a mando da segunda instância da Justiça Federal no Paraná, que corrigiu decisão de Moro. É que, na primeira vez que o empresário foi ouvido, isso foi feito no mesmo dia em que Sérgio Moro informou à Defesa que havia sido anexado ao processo o conteúdo de uma delação premiada assinada por Emílio com a Justiça.

Sem tempo hábil para conhecer e analisar o conteúdo da delação antes do depoimento, a Defesa de Lula pediu que o mesmo fosse adiado, mas Moro negou, alegando ser necessário fazer correr o processo. Assim, os advogados do ex-presidente recorreram à segunda instância da Justiça, que determinou que Moro agendasse novo depoimento, o que foi cumprido nesta segunda-feira.

*Com informação da Agência Brasil.

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