Professor deve ter “intencionalidade pedagógica” em sala de aula, defende especialista durante palestra no Centro de Cultura Maestro Miro, em Feira de Santana

Professora Suzana Alves Nogueira Souza palestra na abertura da Formação Continuada para Professores Auxiliares da Educação Especial, em Feira de Santana.
Professora Suzana Alves Nogueira Souza palestra na abertura da Formação Continuada para Professores Auxiliares da Educação Especial, em Feira de Santana.
Professora Suzana Alves Nogueira Souza palestra na abertura da Formação Continuada para Professores Auxiliares da Educação Especial, em Feira de Santana.
Professora Suzana Alves Nogueira Souza palestra na abertura da Formação Continuada para Professores Auxiliares da Educação Especial, em Feira de Santana.

“Se carrega o nome ‘professor’ na função, é preciso ter intencionalidade pedagógica em sala de aula”. A orientação partiu da professora doutora Suzana Alves Nogueira Souza, durante palestra na manhã desta terça-feira (17/10/2017), no Centro de Cultura Maestro Miro, em Feira de Santana.

A palestra marcou a abertura da Formação Continuada para Professores Auxiliares da Educação Especial – FORPRAE, cujo calendário segue até 2018. Mais de 400 professores auxiliares participam dos encontros de formação.

A professora Suzana Nogueira Souza falou sobre a relação entre o currículo escolar e a inclusão de estudantes público alvo da Educação Especial. De acordo com ela, “o professor auxiliar precisa ter práticas pedagógicas de forma intencional e eficiente a fim de contribuir para a formação do aluno. A função do professor não é apenas passar conhecimentos específicos da escola, mas construir uma formação humana, pois estas crianças precisam se sentir protagonistas na sua em sociedade”, garante.

“Historicamente a própria escolarização das pessoas com deficiência sempre teve um caráter assistencialista”, explica a professora Suzana. “Ser um professor auxiliar não é só colaborar com a assistência. Um bom professor deve atuar como tal, investir na formação das crianças”, orienta.

Durante a FORPRAE, os professores vão discutir a função do professor auxiliar nas salas de aula. A iniciativa é da Divisão de Educação Especial e do Centro Interprofissional de Atendimento Educacional Professora Marliete Santana Bastos (InterEduc), ambas setores da Secretaria Municipal de Educação.

A solenidade contou com a apresentação cultural da psicopedagoga do InterEduc, Sheila Menezes, e dos monitores do programa Música na Escola, Daniel Souza Bento e Fredson Ribeiro.

“Fico muito feliz por termos este espaço e tempo para expormos os nossos desafios em sala de aula e aprendermos as melhores formas de resolver as dificuldades que enfrentamos”, declara Edvania Almeida de Souza, a professora auxiliar da Escola Municipal Chico Mendes. “Nosso desenvolvimento profissional e também a aprendizagem dos nossos alunos depende do nosso aprimoramento”, relata.

A professora Ana Maria Alves dos Santos e Silva, chefe da Divisão de Ensino Especial da Seduc, apresentou a programação do curso para os professores auxiliares. “Dividiremos a programação de 30 horas de carga horária entre aulas presenciais e atividades virtuais. Serão dez turmas separadas em quatro encontros e, no final, encerraremos com uma mesa redonda. A troca de experiências é um dos nossos principais objetivos”, destaca Ana Maria.

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