Mercado reduz estimativa de inflação neste ano e vê câmbio pressionado até 2019

Fachada da sede do Banco Central do Brasil, em Brasília, capital federal.
Fachada da sede do Banco Central do Brasil, em Brasília, capital federal.
Fachada da sede do Banco Central do Brasil, em Brasília, capital federal.
Fachada da sede do Banco Central do Brasil, em Brasília, capital federal.

Os economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa para a inflação deste ano, ao mesmo tempo em que elevaram a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano que vem, mostra pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (24/07/2018).

A projeção de alta do IPCA chegou agora a 4,11 por cento em 2018, ante 4,15 por cento na semana anterior, com a conta para 2019 sendo mantida em 4,10 por cento.

Nos cinco dias anteriores ao fechamento da pesquisa, os economistas de mercado passaram a esperar um pouco mais de inflação para 2021, fim do horizonte relevante da política do Banco Central, a 3,98 por cento, ante 3,75 por cento anteriormente, segundo mediana de 74 respostas.

A atualização contraria expectativa do BC, que na semana passada chamou atenção para a convergência das expectativas do mercado para o centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2021, em 3,75 por cento, após resposta de 33 analistas.

A taxa de câmbio, estimada em 3,68 para 2019 reais na pesquisa da semana anterior, passou a ser projetada em 3,70 reais, mostra a pesquisa, mesmo patamar que o dólar terminará este ano de acordo com os analistas consultados pelo BC.

O centro da meta de inflação para este ano é de 4,5 por cento e, para 2019, de 4,25 por cento, ambos com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Sobre a atividade econômica, o cenário de retomada foi mantido pelos economistas até o ano de 2021, com uma expansão de 1,5 por cento do PIB neste ano, subindo para 2,50 por cento nos anos de 2019, 2020 e 2021.

Menos Inflação

Ultrapassados os principais impactos na economia da greve dos caminhoneiros no fim de maio e com o IPCA-15 de julho mais fraco que o esperado, o mercado passou a ser mais otimista sobre o comportamento dos preços no curto e médio prazo, com atualizações de última hora elevando as projeções para 2021.

Segundo o chamado Top-5, grupo que reúne os que mais acertam as previsões, o IPCA de julho deve terminar em 0,29 por cento, ante previsão anterior de 0,39 por cento, levando o índice de referência de preços da meta de inflação a terminar o ano em 3,94 por cento e não superar os 4 por cento até 2021.

As expectativas para a taxa básica de juros, por sua vez, não sofreram alterações. A visão dos economistas é de que a Selic terminará este ano a 6,5 por cento e 2019 a 8 por cento.

*Com informações do Reuters.

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