Georges Minois, mestre em contar histórias desvenda os segredos do passado

Georges Minois, professor de História e historiador das mentalidades religiosas. Dele, a Editora Unesp publicou História do riso e do escárnio (2003), A idade de ouro (2011), História do ateísmo (2014), História do futuro (2016) e História do suicídio (2018).
Georges Minois, professor de História e historiador das mentalidades religiosas. Dele, a Editora Unesp publicou História do riso e do escárnio (2003), A idade de ouro (2011), História do ateísmo (2014), História do futuro (2016) e História do suicídio (2018).

Georges Minois, renomado historiador francês, tem se destacado no cenário acadêmico e conquistado reconhecimento internacional por sua abordagem única, clareza e paixão em contar histórias. Com uma vasta gama de interesses e uma escrita elegante e envolvente, Minois oferece valiosas contribuições para a compreensão do passado, proporcionando aos leitores uma visão mais profunda do mundo em que vivemos.

Minois é conhecido por sua habilidade em abordar temas complexos de forma acessível, tornando a história compreensível e envolvente para um público amplo. Sua obra abrange uma ampla variedade de assuntos, desde a história medieval até o período moderno, explorando a vida cotidiana, a evolução das mentalidades e até mesmo o impacto das epidemias na sociedade.

Através de suas pesquisas minuciosas e seu profundo conhecimento, Minois revela segredos ocultos no passado, trazendo à tona eventos e personagens que moldaram nosso presente. Sua paixão pela história é evidente em cada página de seus escritos, cativando o leitor desde o início.

Entre os títulos publicados por Georges Minois em parceria com a Editora Unesp, destacam-se obras que se tornaram leituras indispensáveis para aqueles que buscam um maior entendimento do passado e uma perspectiva mais abrangente sobre a humanidade. Alguns de seus livros mais notáveis incluem:

A idade de ouro: História da busca da felicidade

Se a idade de ouro nunca existiu, nem se avizinha, por que a felicidade é uma exigência massacrante? E o que buscar neste início de século, quando as referências se desmembram e a existência perde o sentido? Eis uma obra que revisita – desde a Antiguidade até os tempos correntes – a história da procura por essa felicidade. Nunca conquistada, mas exaustivamente procurada.

As origens do mal: Uma história do pecado original

Quem é o responsável pelas infelicidades que esmagam a humanidade? Os primeiros Pais da Igreja buscaram a explicação no velho mito bíblico de Adão e Eva. Desde então, a doutrina do pecado original moldou a moral cristã e, mais amplamente, a imagem do homem.

Henrique VIII

Henrique VIII, autor de um tratado teológico, oponente mortífero, fundador de uma religião, amante das guerras e das festas, confiscador de bens eclesiásticos, é muito mais do que o rei com seis esposas. Em todos os campos, prevaleceu sua paixão pelo poder. Mas, para além do anedótico, há um mar de complexidades em torno dessa figura central para o século XVI europeu, no qual Georges Minois mergulha neste livro, convidando o leitor a acompanhá-lo.

História da solidão e dos solitários

A oposição entre convivência e isolamento é intensificada pelo papel das novas tecnologias de comunicação. Mas esse fenômeno é apenas o ponto de chegada de uma longa história que começa na Antiguidade. Solidão física e psicológica, solidão voluntária e aplicada como pena criminal, refúgio e maldição: este livro retraça em detalhe a história da dubiedade dessa condição humana.

História do ateísmo: Os descentes do mundo ocidental, das origens aos nossos dias

A atitude descrente é um componente fundamental, original, necessário e, portanto, inevitável em qualquer sociedade. Por isso tem obrigatoriamente um conteúdo positivo, e não se reduz unicamente à não crença.

História do futuro: Dos profetas à prospectiva

Desde que existe, o homem prevê. Apesar de universal, a predição adquire diferentes formas ao longo da história da humanidade, passando por adivinhações, profecias, astrologias, utopias e futurologias. Ela não é neutra ou passiva. Corresponde a uma intenção, um desejo ou um temor. Sua importância não é a exatidão, mas seu papel de terapia social ou individual e o reflexo no presente.

História do riso e do escárnio

O riso é uma das respostas fundamentais do ser humano perante o dilema da existência. Verificar como ele foi e é utilizado ao longo da História constitui o objetivo deste livro. Exaltar o riso ou condená-lo, para o autor, revela a mentalidade de uma época e sugere uma visão de mundo, podendo contribuir para esclarecer a própria evolução humana.

História do suicídio: A sociedade ocidental diante da morte voluntária

Nas célebres análises sobre a morte nos tempos de outrora, existe uma grande ausência: a morte voluntária. Georges Minois realiza um voo de amplo alcance, debruçando-se sobre farta documentação, para tentar ampliar nosso arsenal argumentativo sobre um dos últimos tabus do nosso tempo.

Banner da Prefeitura de Santo Estêvão: Campanha do São João 2024.
Banner da Campanha ‘Bahia Contra a Dengue’ com o tema ‘Dengue mata, proteja sua família’.
Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10954 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

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