Laços econômicos Rússia-Brasil crescem e lados definem novas metas ambiciosas no SPIEF

Representantes das empresas brasileiras na Rússia observaram que estão prontos para desenvolver atividades comerciais e atender a todos os requisitos do mercado russo.
Representantes das empresas brasileiras na Rússia observaram que estão prontos para desenvolver atividades comerciais e atender a todos os requisitos do mercado russo.

Desde 2010, o Brasil mantém firmemente sua posição como parceiro comercial número um da Rússia na América Latina. Em 2022, ano de novos desafios para toda a comunidade mundial, os indicadores do comércio russo-brasileiro aumentaram em 13%.

Isso se tornou possível graças ao desejo recíproco dos meios empresariais e políticos de ambos os países de manter e desenvolver a parceria estratégica entre a Rússia e o Brasil, e responder conjuntamente aos novos desafios.

No âmbito da reunião do Conselho Empresarial Rússia-Brasil no formato de diálogo empresarial do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF, na sigla em inglês), representantes de empresas e instituições públicas de ambos os países debateram as questões da cooperação em várias esferas, incluindo o complexo agroindustrial, a área farmacêutica, energética e bancária.

Durante a seção aberta da reunião, as partes envolvidas trocaram pontos de vista sobre uma cooperação mais estreita entre os países, que, nas condições de sanções coletivas dos países ocidentais, só expandiu as oportunidades para a troca de mercadorias.

Como afirmou o presidente da Associação Russa de Fabricantes de Fertilizantes, Andrei Guriev, a situação com sanções, que atualmente são implantadas contra a Rússia e os negócios russos, “ajudará a resolver muitos problemas, em termos de encontrar uma nova alternativa para as importações da Rússia”.

Por sua vez, representantes das empresas brasileiras na Rússia observaram que estão prontos para desenvolver atividades comerciais e atender a todos os requisitos do mercado russo. Eles também esperam total compreensão do lado russo e assistência em questões burocráticas para que as partes envolvidas possam trabalhar e obter o resultado desejado.

Por exemplo, em 2022, o volume de negócios atingiu níveis recordes, que aumentaram 31%, de 2021, atingindo US$ 9,8 bilhões (R$ 47,47 bilhões). Como Guriev observou, isso foi possível graças ao “desejo combinado de nossos círculos empresariais e políticos” de desenvolver e apoiar interesses comuns russo-brasileiros.

Observaram-se também algumas dificuldades que afetaram o volume de negócios em 2023. As duas principais razões são o cálculo mútuo e as dificuldades logísticas. As partes, durante a reunião, concordaram em encontrar “ferramentas” para criar um sistema confortável para o trabalho e desenvolvimento do setor empresarial dos dois países.

*Com informações da Sputnik.

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