Cachoeira: FLICA anuncia programação e confirma presença do baiano Tiganá Santana e da nigeriana Oyèrónkẹ Oyěwùmí

Evento destaca a presença de convidados como Tiganá Santana e Oyèrónkẹ Oyěwùmí. (Foto: Fernando Vivas/GOVBA)
Evento destaca a presença de convidados como Tiganá Santana e Oyèrónkẹ Oyěwùmí. (Foto: Fernando Vivas/GOVBA)

A cidade de Cachoeira, na Bahia, se prepara para receber a 11ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), que acontecerá de 26 a 29 de outubro de 2023. Com o tema “As Poéticas Afroindígenas no Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia”, o evento promete ser um espaço de reflexão e celebração da diversidade cultural e literária.

O anúncio da programação e dos convidados especiais foi realizado durante um encontro com a curadoria da Flica, ocorrido em Salvador. Entre os participantes confirmados, destacam-se o baiano Tiganá Santana, a escritora indígena Auritha Tabajara e a pesquisadora nigeriana Oyèrónkẹ Oyěwùmí, que estarão presentes em mesas de discussão e apresentarão suas obras.

Além dos tradicionais espaços em Cachoeira, a Flica deste ano expandirá suas atividades para São Félix. O Instituto Dannemann sediará algumas das atividades e mesas na cidade vizinha.

Jomar Lima, coordenador-geral do evento, detalhou a diversidade de espaços e atividades planejados para esta edição da Flica. A programação incluirá a livraria oficial LDM na tenda principal, a “geração Flica” na estação ferroviária, a Fliquinha na UFRB e a estreia da Flica Audiovisual, em parceria com a TV Alba, que projetará filmes, vídeos e documentários, incluindo um sobre a vida de Hansen Bahia.

O diretor-geral da Fundação Pedro Calmon (FPC), Vladimir Pinheiro, enfatizou o impacto positivo de apoiar a cultura literária como política pública, destacando o protagonismo dos escritores baianos e a promoção da participação cidadã.

A curadoria da Flica foi realizada de forma coletiva, com diversas personalidades envolvidas na escolha dos convidados e na organização das mesas. Luciana Brito e Mirian Reis, curadoras da Tenda Paraguaçu, anunciaram a presença de autores como Luciany Aparecida, Eliane Potiguara, Cleidiana Ramos e escritoras estrangeiras, incluindo Oyèrónkẹ Oyěwùmí e Teresa Cárdenas.

Na Fliquinha, a curadora Clara Amorim (Duca) confirmou a presença de nomes como Igor Millord, Cia Avatar de Teatro e Cássia Vale, enquanto no espaço Geração Flica, coordenado por Jocivaldo Bispo, serão convidados Kamaywrá Pataxó, MC Akuã, Ricardo Ismael, Féling Capela e Miguel Marcos José de Barros.

Luciana Brito, professora da UFRB e curadora da Tenda Paraguaçu, ressaltou o cuidado em garantir que pessoas indígenas, LGBTQIAPN+ e quilombolas também tenham espaço para falar sobre suas experiências. Autores da cidade de Cachoeira participarão como mediadores de mesas e palestrantes, enriquecendo ainda mais as discussões.

A Flica também contará com a participação ativa da Secretaria da Educação (SEC) do Governo da Bahia, que envolverá escolas, professores e estudantes da rede estadual em mesas de discussão e apresentações culturais em Cachoeira e São Félix.

Adélia Pinheiro, titular da educação, destacou a importância da cultura literária na formação dos estudantes e ressaltou que a Flica é construída em conjunto com a comunidade escolar, que traz suas contribuições através da música, produção literária, dança e teatro.

Com uma programação diversificada e convidados de renome, a 11ª edição da Flica promete ser um evento enriquecedor para todos os amantes da literatura e da cultura, reafirmando a importância da Bahia como polo cultural e intelectual.

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