O recente ataque dos Estados Unidos ao território sírio tem gerado intensas críticas por parte da Rússia, que considera essas ações como uma flagrante violação da soberania síria e da lei internacional. O embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, expressou sua preocupação em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, classificando as ações norte-americanas como “ilegítimas”. Além disso, ele alertou para o risco de uma escalada na região, especialmente em meio à crescente tensão no conflito israelo-palestino.
Em 26 de outubro de 2023, os Estados Unidos conduziram ataques aéreos em duas localidades na Síria, que eram usadas pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica e grupos pró-iranianos. A justificativa apresentada pelo chefe do Pentágono, Lloyd Austin, foi a necessidade de resposta aos ataques a bases americanas no Iraque e na Síria que ocorreram a partir de 17 de outubro e resultaram na morte de um empreiteiro do Pentágono e ferimentos leves em outros 21.
Embora fontes do Pentágono tenham afirmado que os alvos eram armazéns de armas e munições, o embaixador russo insiste que esses ataques são “extremamente perigosos” e podem conduzir a uma escalada regional. O governo russo expressou sua firme rejeição às ações dos EUA e seu desejo de que os Estados Unidos reconsiderem essas medidas.
O chefe do Pentágono, por sua vez, ressaltou que os ataques não estão relacionados ao conflito palestino-israelense e não representam uma mudança na política de Washington. Lloyd Austin reforçou a posição dos EUA em defesa de seus interesses e na busca de interromper os ataques apoiados pelo Irã.
*Como informações da Sputnik News.
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