Relator da CCJ recomenda manutenção da prisão de Chiquinho Brazão no Caso Marielle

Deputado federal Chiquinho Brazão se pronuncia durante reunião da CCJ sobre sua prisão preventiva.
Deputado federal Chiquinho Brazão se pronuncia durante reunião da CCJ sobre sua prisão preventiva.

O relator encarregado de analisar a detenção do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o deputado Darci de Matos (PSD-SC), defendeu a manutenção da prisão preventiva do parlamentar, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em março de 2018. Na tarde desta terça-feira (26/03/2024), a CCJ discutiu o parecer favorável à continuidade da prisão, aprovando ou rejeitando a posição do relator. Se aprovado na CCJ, o caso seguirá para o Plenário, onde a Câmara dos Deputados deve referendar a prisão por maioria absoluta dos votos em votação aberta, devido à imunidade parlamentar.

Brazão foi detido preventivamente no último domingo (24) sob a acusação de obstrução de Justiça com envolvimento de organização criminosa. O relator na CCJ, Darci de Matos, argumentou que a imunidade parlamentar não se aplica ao caso de Brazão e defendeu a configuração do estado de flagrância, uma das exigências para prisão de deputados, devido à continuidade do crime ao longo do tempo. Além disso, o relator enfatizou a ausência de razoabilidade na concessão de fiança, dada a prisão preventiva, e citou decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o tema. A defesa de Brazão alegou arbitrariedade na prisão, sustentando a inocência do deputado e a falta de provas contra ele.

Análise sobre prisão de Brazão é adiada após pedido de vista na CCJ

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o debate sobre a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, foi adiado após um pedido de vista. Os deputados Gilson Marques (Novo-SC) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) solicitaram tempo adicional para analisar o caso, levando a votação a ser postergada por duas sessões. Enquanto o relator, deputado Darci de Matos (PSD-SC), defendeu a legalidade da prisão, argumentando que ela seguiu as exigências constitucionais, alguns parlamentares sustentaram que mais tempo era necessário para uma avaliação adequada das informações disponíveis.

O debate na CCJ girou em torno do pedido de vista apresentado por deputados que buscavam mais tempo para avaliar a legalidade da prisão de Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco. Embora o relator tenha argumentado que a prisão respeitou os requisitos constitucionais, os deputados solicitaram um adiamento da votação para analisar mais profundamente as evidências e documentos relacionados ao caso. A decisão de adiar a votação foi criticada por alguns parlamentares, que argumentaram que a sociedade esperava uma resposta rápida e eficaz sobre o caso. A presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), rejeitou uma questão de ordem que buscava evitar o adiamento da votação, afirmando que o pedido de vista é um direito dos parlamentares. O deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) prometeu recorrer à Mesa Diretora da Câmara contra a decisão de conceder o pedido de vista.

Chiquinho Brazão afirma ter tido uma “ótima relação” com Marielle Franco

Durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para analisar sua prisão preventiva, o deputado federal Chiquinho Brazão declarou ter tido uma “ótima relação” com a vereadora Marielle Franco, vítima de assassinato em 2018. Brazão, preso sob acusação de envolvimento no crime, argumentou que a divergência entre eles em relação a um projeto de lei foi apenas uma “simples discordância de pontos de vista”. Enquanto o relator do caso defendeu a manutenção da prisão, a defesa de Brazão contestou a legalidade da detenção, alegando falta de prisão em flagrante e inexistência de crime inafiançável.

Chiquinho Brazão, detido sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, afirmou ter mantido uma relação positiva com Marielle e argumentou que a divergência entre eles foi apenas uma discordância de pontos de vista em relação a um projeto de lei. Enquanto o relator do caso na CCJ defendeu a manutenção da prisão do parlamentar, a defesa de Brazão contestou a legalidade da detenção, alegando falta de prisão em flagrante e inexistência de crime inafiançável. Após pedido de vista na CCJ, o presidente da Câmara, Arthur Lira, anunciou que todas as informações sobre o inquérito serão disponibilizadas aos parlamentares para que possam se posicionar com clareza.

*Com informações da Agência Brasil.

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