SMS de Feira de Santana orienta população com estratégias para identificação do mosquito transmissor da dengue

Com o aumento dos casos de dengue, é crucial conhecer as características do Aedes aegypti e suas áreas de reprodução.
Com o aumento dos casos de dengue, é crucial conhecer as características do Aedes aegypti e suas áreas de reprodução.

Diante do crescimento dos casos de dengue em Feira de Santana, é essencial compreender como prevenir, identificar e deter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor não apenas da dengue, mas também do Zika vírus e da chikungunya. Até o momento, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) contabilizou 336 casos de dengue e uma fatalidade.

O Aedes aegypti se distingue da muriçoca por ser menor e apresentar listras brancas em seu corpo preto, além de ser silencioso em sua aproximação, ao contrário do pernilongo, que é mais lento e produz ruídos característicos. A fêmea do mosquito deposita seus ovos próximos à água limpa, preferencialmente em recipientes artificiais como latas, pneus, e até mesmo em bandejas de geladeira, onde há acúmulo de água.

A bióloga Síntia Sacramento, coordenadora do Centro de Referência em Endemias, destaca que embora o ciclo de vida do mosquito seja breve, sua capacidade reprodutiva é intensa, com cada fêmea podendo depositar até 200 ovos. A detecção precoce e o diagnóstico preciso da dengue são fundamentais para o tratamento adequado da doença, especialmente diante dos sintomas como dor no corpo, febre e mal-estar.

Os exames de diagnóstico da dengue são oferecidos gratuitamente no Ambulatório Municipal de Infectologia e no Centro de Saúde Especializada Dr. Leone Coelho Lêda (CSE), de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h, sem necessidade de agendamento prévio.

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