Na terça-feira (26/03/2024), o Tribunal Superior de Londres emitiu uma decisão favorável ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, permitindo-lhe prosseguir com sua batalha legal contra a extradição para os Estados Unidos. Esta decisão, na prática, concede a Assange a oportunidade de contestar a decisão sobre sua extradição nos tribunais do Reino Unido.
A decisão do tribunal enfatizou que Assange tem uma perspectiva real de sucesso em três dos nove fundamentos de recurso apresentados. Os juízes responsáveis pela decisão solicitaram garantias dos EUA sobre duas questões cruciais: se Assange poderá invocar a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, alegando proteção pela liberdade de imprensa; e se ele enfrentará a pena de morte se for julgado em solo americano.
A próxima audiência está agendada para 20 de maio, desde que as partes envolvidas forneçam os documentos necessários para dar continuidade ao processo. Assange, um cidadão australiano, está detido na prisão de segurança máxima de Belmarsh, em Londres, desde abril de 2019. Nos EUA, ele é acusado de violar a Lei de Espionagem por divulgar informações confidenciais em 2010, fornecidas por Chelsea Manning, sobre supostos crimes de guerra dos EUA no Afeganistão e no Iraque. Se condenado, Assange enfrenta uma pena máxima de 175 anos de prisão.
*Com informações da Sputnik News.
Seja o primeiro a comentar