![Estudantes dos EUA A pedagogia de Paulo Freire é citada como influência em protestos contra a campanha militar de Israel em Gaza nas universidades dos EUA.](https://i0.wp.com/jornalgrandebahia.com.br/wp-content/uploads/2024/05/Estudantes-dos-EUA-20240523.jpg?resize=678%2C381&ssl=1)
Nos últimos meses, universidades nos Estados Unidos têm testemunhado uma onda de protestos de estudantes contra a campanha militar de Israel em Gaza. O jornal The Washington Times reporta que tal movimento não é mera coincidência, mas sim resultado de uma suposta “doutrinação negativa” que, segundo sua perspectiva, tem sido promovida nas instituições de ensino superior há décadas.
A publicação destaca que renomadas instituições como a Universidade de Columbia, Harvard, Yale, entre outras, têm favorecido candidatos que compartilham visões alinhadas com a chamada “justiça social”, e contratado professores que promovem tais ideais. Essa mentalidade, argumenta o jornal, foi solidificada ao longo do tempo através da promoção da linguagem da identidade e da narrativa do “oprimido versus o opressor”.
Segundo o The Washington Times, um dos protagonistas desse cenário é o renomado educador brasileiro Paulo Freire, cuja pedagogia enfatizava a dimensão política da educação. Freire defendia que os alunos não deveriam apenas absorver informações, mas também serem capacitados a desafiar “sistemas repressivos” e engajar-se em mudanças sociais.
A abordagem “participativa e democrática” proposta por Freire, que estimula os alunos a se tornarem “agentes de mudança em suas comunidades”, é interpretada pela publicação como algo negativo. O jornal argumenta que, ao invés de promover o pensamento crítico e a mente aberta, tais ideias teriam levado a uma mentalidade estreita e, por vezes, destrutiva em alguns estudantes.
De acordo com o artigo, essa mentalidade teria contribuído para a visão simplista que rotula Israel como o “opressor” na narrativa do Oriente Médio, negligenciando o sofrimento dos israelenses. A publicação enfatiza que tal ideologia, ao justificar qualquer crueldade sob a lente de “oprimido versus opressor”, teria consequências graves, como evidenciado nos conflitos entre Israel e os palestinos.
*Com informações da Sputnik News.
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