O Caótico Futebol Baiano | Por Alberto Peixoto

Super Homem arrazado e o Urubú Rey

É Inadmissível que o Estado da Bahia não possua um time de futebol, que represente a paixão dos desportistas baianos

satisfatoriamente. Hoje os torcedores mais antigos vivem de recordações das décadas de 60 e 70, quando os times da “boa terra” gozavam de um desempenho muito bom, principalmente Bahia, Fluminense de Feira de Santana e Vitória.

Atualmente o futebol baiano é uma lástima. Os dois principais representantes, Bahia e Vitória, não desfrutam do mesmo brilho de outrora. Procura-se explicar a atual situação, mas sempre em vão. Nos últimos anos não encontramos nenhuma agremiação baiana em condições de disputar as 4 primeiras vaga – o G 4 – da primeira divisão e, na segundona, o E. C. Vitória, que mesmo bem colocado na tabela, não passa a confiança necessária para o seu torcedor de que vai, na pior das hipóteses, se classificar entre os quatro primeiros colocado e voltar em 2013, a disputar a primeirona.

O que ocorreu em Pituaçu no último domingo, dia 15 de julho de 2012, foi uma mostra da fragilidade do futebol do E. C. Bahia, que jogando com o time completo contra o misto do flamengo, escalado com diversos adolescentes da divisão de base e que teve um jogador expulso no início da primeira fase – o Flamengo jogou com 10 quase todo os 90 minutos – não reagiu de forma esperada, não só por seus torcedores, mas por todos que acompanhavam o evento.

Mesmo inferiorizado em números de jogadores em campo, o Flamengo resistiu à pressão do Bahia e em um contra-ataque, através de um pênalti muito bem marcado pelo árbitro da partida, mas que os fanáticos torcedores tricolor insistem em dizer que não houve, Renato Abreu cobrou com maestria, dando números definitivos ao placar.

Qual o motivo do Bahia e Vitória se encontrarem nesta triste situação? Alguns arriscam a dizer que o principal motivo é a corrupção que reina em todos os times do Brasil, e no nordeste ainda é mais vergonhosa ainda. A maioria dos jogadores contratados pelo Bahia e Vitória, são ferros-velhos que não servem mais para os times do sul do país.

Esperamos e ficamos na torcida, para que o futebol baiano consiga superar todas as suas crises e volte a brilhar. Principalmente o Fluminense de Feira de Santana, que no passado foi conhecido como “o Santos do Nordeste”. O futebol baiano precisa, necessariamente, ser mais bem representado no cenário nacional.

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Sobre Alberto Peixoto 478 artigos
Antonio Alberto de Oliveira Peixoto, nasceu em Feira de Santana, em 3 de setembro de 1950, é Bacharel em Administração de Empresas pela UNIFACS, e funcionário público lotado na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, atua como articulista do Jornal Grande Bahia, escrevendo semanalmente, é escritor e tem entre as obras publicadas os livros de contos: 'Estórias que Deus Dúvida', 'O Enterro da Sogra, 'Único Espermatozóide', 'Dasdores a Difícil Vida Fácil', participou da coletânea 'Bahia de Todos em Contos', Vol. III, através da editora Òmnira. Também atua como incentivador da cultura nordestina, sendo conselheiro da Fundação Òmnira de Assistência Cultural e Comunitária, realizando atividades em favor de comunidades carentes de Salvador, Feira de Santana e Santo Antônio de Jesus. É Membro da Academia de Letras do Recôncavo (ALER), ocupando a cadeira de número 26. E-mail para contato: reyapeixoto@yahoo.com.br.

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