Metade da população global vive com menos de US$ 5,50 por dia, diz Banco Mundial

Membros de uma família olham das janelas de sua casa na vila de Dargué, região de Maradi, no Níger.
Membros de uma família olham das janelas de sua casa na vila de Dargué, região de Maradi, no Níger.
Membros de uma família olham das janelas de sua casa na vila de Dargué, região de Maradi, no Níger.
Membros de uma família olham das janelas de sua casa na vila de Dargué, região de Maradi, no Níger.

Nesta quarta-feira (18/01/2018), Dia Mundial para Erradicação da Pobreza, o Banco Mundial divulgou que quase metade da população global vive com menos de US$ 5,50 por dia. Isso representa 3 bilhões e 400 milhões de pessoas que lutam para satisfazer necessidades básicas.

O valor de US$ 5,50 por dia é uma das novas linhas de pobreza adotadas pelo Banco no último ano e vale para países de renda média-alta, como o Brasil. As novas linhas de pobreza levam em conta o fato de que uma parcela muito maior dos pobres do mundo vive atualmente em países mais ricos.

Brasil e América Latina

No Brasil, aliás, um quarto da população, ou 50 milhões de pessoas, vivem abaixo desse limite, que corresponde a uma renda mensal de R$ 614. Na América Latina e Caribe, a proporção é semelhante: 26%.Apesar de ter criado diferentes linhas, o Banco Mundial ainda leva em conta a de US$ 1,90 por dia, que serve para calcular a extrema pobreza no mundo.

A porcentagem da população mundial que vive nessa situação caiu para 10% em 2015, mas o ritmo dessa redução diminuiu, como advertiu o Banco em 19 de setembro. Isso é preocupante, segundo a instituição, que tem o objetivo de erradicar a pobreza extrema até 2030.

África Subsaariana

Segundo um novo estudo publicado nesta quarta, a batalha será vencida ou perdida na África Subsaariana. Ela concentra 41% dos pobres do mundo, contra a média de 13% das demais regiões. Além disso, diferentemente do que vem ocorrendo em outras regiões, o número total subiu de 278 milhões em 1990 para 413 milhões em 2015.

Esse mesmo estudo adverte que crescimento econômico não basta para erradicar a extrema pobreza no mundo. São necessários mais investimentos e melhores políticas públicas para áreas como educação e saúde, que formam o capital humano.

*Com informações da ONU News.

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