Sindicombustíveis Bahia critica fiscalização dos postos realizada por força-tarefa

Fiscalização dos postos realizada por força-tarefa é criticada pelo Sindicombustíveis Bahia.
Fiscalização dos postos realizada por força-tarefa é criticada pelo Sindicombustíveis Bahia.

O Sindicombustíveis Bahia emitiu nota nesta segunda-feira (03/02/2020) criticando a atuação da força-tarefa na fiscalização dos postos de combustíveis. Segundo a entidade, os atos estão “gerando constrangimentos e destruindo a imagem das empresas”.

Confira ‘Nota de Posicionamento’

O Sindicombustíveis Bahia tem recebido diversas reclamações de postos revendedores de combustíveis de todo o estado quanto à forma como estão sendo fiscalizados por força-tarefa – envolvendo vários órgãos como PROCON, ANP, IBAMETRO, SEFAZ, POLÍCIAS CIVIL E MILITAR -, que realiza verdadeira operação de guerra com o fechamento completo do posto, com policiais portando armamento pesado, fechando o estabelecimento comercial, impedindo o atendimento ao cliente e, com isso, gerando constrangimentos e destruindo a imagem das empresas.

Acreditamos que as fiscalizações devem ser feitas e são importantes para combater fraudes, concorrência desleal e abusos contra os consumidores. No entanto, a forma como têm sido realizadas, com viaturas policiais fechando o posto revendedor, impedindo o acesso do cliente, isto por horas, vêm impondo uma conotação diferente a da realidade, causando grave prejuízo financeiro e moral às empresas, sem nem mesmo haver denúncias que justifiquem tais atos. Empresas, aliás, que são umas das maiores geradoras de impostos e empregos do Estado. Além do mais, desconhecemos que outro segmento, numa fiscalização de rotina ou força-tarefa, sofra ação igual à que os postos revendedores de combustíveis estão sendo submetidos.

O Sindicombustíveis Bahia entende que o trabalho da força-tarefa é essencial para manter o que preza: um mercado ético e competitivo. Mas também acredita que os órgãos de fiscalização não podem extrapolar as suas funções, desgastando a imagem de empresas sérias que estão no mercado há décadas, sem terem cometido nenhuma infração, e que agora têm suas imagens postadas nas redes sociais como empresas que foram fechadas por fiscalização.

Os órgãos de fiscalização podem e devem exercer suas atividades sem que necessitem fechar a empresa e impedir que o consumidor tenha acesso a um serviço que é considerado de utilidade pública.

Sindicombustíveis Bahia

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Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10833 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.