O Hospital Estadual de Formosa (HEF), em Goiás, uma instituição governamental gerida pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), está lançando um alerta à população sobre os cuidados essenciais e a prevenção da dengue, uma doença viral transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, que afeta pessoas de todas as idades, mas requer uma atenção especial para certos grupos considerados de risco. Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e incluem febre alta, dores musculares e articulares intensas, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas e fadiga extrema. Em casos mais severos, pode ocorrer sangramento, insuficiência de órgãos e choque.
Pessoas com condições médicas preexistentes, gestantes, lactentes, crianças (até 2 anos) e idosos estão em maior risco de complicações decorrentes da dengue. Os idosos, em particular, enfrentam um risco significativo devido à sua imunidade enfraquecida, maior prevalência de doenças pré-existentes e maior susceptibilidade a complicações graves. A capacidade reduzida de recuperação dos idosos aumenta ainda mais a gravidade potencial da infecção. A Dra. Anne Karollinne Oliveira, médica do pronto-socorro do HEF, destaca a importância da hidratação nesse grupo, enfatizando que a vigilância dos familiares e a identificação precoce dos sinais de alerta são cruciais para um tratamento eficaz.
O caso de Elmita Pereira, 76 anos, ilustra os desafios enfrentados pelos idosos. Após ser diagnosticada com dengue, ela precisou ser hospitalizada devido a sintomas graves. Elmita relata sua experiência e expressa sua esperança de recuperação, ressaltando a importância dos cuidados médicos adequados e do apoio familiar durante o tratamento.
Além dos idosos, crianças menores de dois anos e gestantes também requerem atenção especial. Os sintomas da dengue em crianças podem ser difíceis de identificar, enquanto as gestantes enfrentam riscos adicionais devido às mudanças imunológicas durante a gravidez. A Dra. Anne Karollinne Oliveira destaca os riscos específicos associados à dengue durante a gestação e enfatiza a importância do diagnóstico precoce e do monitoramento cuidadoso durante todo o período gestacional.
A prevenção desempenha um papel crucial no combate à dengue. Medidas simples, como o uso de repelentes, a instalação de telas em portas e janelas e o uso de roupas protetoras, podem ajudar a reduzir o risco de picadas de mosquito. A eliminação de criadouros potenciais, como recipientes com água parada, é fundamental para evitar a proliferação do Aedes aegypti. O diretor do HEF, Luciano Dutra, enfatiza a importância do engajamento da comunidade na prevenção da dengue, destacando que a responsabilidade pela saúde pública é de todos.
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