As 14 Estações da Via Dolorosa para reviver a Paixão de Cristo

A Sexta-feira Santa é marcada pelo silêncio das igrejas e pela reflexão profunda sobre a Paixão e a morte de Jesus. Este dia litúrgico, de caráter contemplativo, convida os fiéis a adorarem a Cruz como símbolo máximo do amor redentor do Filho de Deus pela humanidade.
A Sexta-feira Santa é marcada pelo silêncio das igrejas e pela reflexão profunda sobre a Paixão e a morte de Jesus. Este dia litúrgico, de caráter contemplativo, convida os fiéis a adorarem a Cruz como símbolo máximo do amor redentor do Filho de Deus pela humanidade.

Hoje, durante a Sexta-feira Santa, as Igrejas reverenciam o silêncio como parte integrante da liturgia, onde não há canto, música ou celebração da Eucaristia. Este é um momento dedicado inteiramente à contemplação do Mistério da Cruz, simbolizando a entrega e o sacrifício de Jesus pela humanidade. É um dia de profundas reflexões, não apenas de luto, mas também de reconhecimento do amor supremo de Deus manifestado através da morte do seu Filho.

Um dos rituais centrais deste dia é a Adoração da Cruz, que é um componente essencial na vida espiritual dos cristãos. A Cruz, símbolo da redenção e da salvação, é venerada desde os sacramentos de purificação até os momentos finais da existência terrena. Os fiéis, após o período de preparação quaresmal, mergulham na contemplação do sofrimento de Cristo, reconhecendo nele o carregamento dos pecados de toda a humanidade.

A origem da Sexta-feira Santa remonta ao dia da morte de Jesus, sendo posteriormente adotada como dia de jejum e luto, acompanhada por uma liturgia que envolve a leitura da Palavra, a adoração da Cruz e a Comunhão. Este dia sagrado convida os crentes a fixarem seu olhar no Crucificado, compreendendo que sua vida foi um sacrifício supremo em prol da salvação. A Via-Sacra, por sua vez, é um percurso espiritual que remonta a jornada de Jesus ao Monte Calvário, oferecendo aos devotos a oportunidade de mergulharem nas cenas da Paixão e da dor redentora.

O caminho da Cruz, a Via Dolorosa

A Via-Sacra consiste em percorrer espiritualmente o caminho de Jesus ao Monte Calvário enquanto carregava a Cruz, assim como a oportunidade de interiorizar em seu sofrimento.

Em relação ao seu significado, “Via Crucis”, ou Via-Sacra, significa em latim “O caminho da Cruz”. Este caminho é formado por 14 estações que representam determinadas momentos da Paixão de Cristo, cada uma corresponde a um acontecimento especial ou a maneira de devoção relacionada a jornada do Messias de Deus na Terra em direção ao Monte Calvário e a elevação espiritual.

As 14 Estações da Via Crucis

  1. Cristo é condenado à morte
  2. Jesus carrega a cruz aos ombros
  3. Jesus cai pela primeira vez
  4. Jesus encontra a sua Santíssima Mãe
  5. Simão Cirineu ajuda Jesus a carregar a cruz
  6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
  7. Jesus cai pela segunda vez
  8. Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
  9. Jesus cai pela terceira vez
  10. Jesus é despojado de suas vestes
  11. Jesus é pregado na cruz
  12. Jesus morre na cruz
  13. Jesus é descido da cruz
  14. Jesus é colocado no sepulcro

O Papa Francisco e a Via-Sacra

O Papa Francisco, durante a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, ressaltou a importância da Cruz como ícone do amor maior e do sacrifício pela humanidade. O caminho de Jesus é, para os fiéis, o exemplo máximo de doação e entrega, simbolizando o amor que dá a vida pelos outros.

A cruz, desde os primórdios do Cristianismo, é o símbolo máximo da fé e da redenção. Ela está presente em todos os momentos importantes da vida religiosa, desde o Batismo até a Unção dos enfermos. Na Sexta-feira Santa, essa presença se torna ainda mais intensa, convidando os fiéis a mergulharem na contemplação do amor divino manifestado através do sacrifício de Jesus.

Banner da Prefeitura de Santo Estêvão: Campanha do São João 2024.
Banner da Campanha ‘Bahia Contra a Dengue’ com o tema ‘Dengue mata, proteja sua família’.
Sobre Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia 10954 artigos
Carlos Augusto é Mestre em Ciências Sociais, na área de concentração da cultura, desigualdades e desenvolvimento, através do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCS), da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Faculdade de Ensino Superior da Cidade de Feira de Santana (FAESF/UNEF) e Ex-aluno Especial do Programa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como jornalista e cientista social, é filiado à Federação Internacional de Jornalistas (FIJ, Reg. Nº 14.405), Federação Nacional de Jornalistas (FENAJ, Reg. Nº 4.518) e a Associação Bahiana de Imprensa (ABI Bahia), dirige e edita o Jornal Grande Bahia (JGB), além de atuar como venerável mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Maçônica ∴ Cavaleiros de York.

Seja o primeiro a comentar

Deixe um comentário