O presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderou a primeira reunião ministerial de 2024 nesta segunda-feira (18/03/2024), destacando os desafios enfrentados pelo Brasil e os avanços realizados sob sua gestão. Lula expressou que ainda há muito trabalho a ser feito em diversas áreas, salientando que o país foi “totalmente abandonado” pelo governo anterior e esteve à beira de um golpe de Estado.
Durante o encontro, realizado no Palácio do Planalto, Lula criticou a administração anterior por priorizar o estímulo ao ódio em detrimento de políticas sociais. Ele mencionou deficiências nos ministérios, como a falta de servidores e a ausência de políticas públicas voltadas para a inclusão social. Além disso, lamentou o fim de pastas como o Ministério da Cultura.
Apesar dos obstáculos, Lula enfatizou os esforços de sua equipe para revitalizar programas sociais, como o Farmácia Popular e o Bolsa Família, além de promover a retomada da política externa, abrindo novos mercados para produtos agrícolas brasileiros. Ele também abordou a tentativa de golpe de Estado em 2023, destacando a importância de fortalecer a democracia no país.
A reunião ministerial foi encerrada após a apresentação de um balanço de ações do governo pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, seguindo em caráter privado.
Lula insta ministros a focarem em programas já implementados
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduziu uma reunião com sua equipe ministerial em Brasília, buscando avaliar os resultados do primeiro ano de seu governo e definir diretrizes para os próximos passos. Durante o encontro no Palácio do Planalto, que se estendeu por mais de cinco horas, Lula reforçou a importância de que as ações anunciadas sejam percebidas pela população e criticou a gestão anterior por supostamente negligenciar o país e tentar um golpe de Estado.
O presidente foi acompanhado pelos ministros Rui Costa, da Casa Civil, e Fernando Haddad, da Fazenda, que apresentaram balanços sobre as atividades governamentais. Após a reunião, em coletiva de imprensa, Rui Costa enfatizou a necessidade de priorizar os programas já lançados, evitando anúncios de novas ações no momento e concentrando esforços na concretização das medidas prometidas. Ele ressaltou a importância de informar a população sobre os resultados do governo por meio de indicadores compreensíveis.
Sobre a queda na popularidade do presidente, apesar dos bons indicadores econômicos, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, atribuiu a situação à demora na implementação de políticas públicas, como a construção de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida. Rui Costa também comentou sobre as oscilações na avaliação do governo, considerando-as naturais e destacando a importância de organizar as entregas a partir de agora. Lula planeja seguir uma agenda de viagens domésticas durante a semana para anunciar entregas do governo e se aproximar da população.
*Com informações da Agência Brasil.
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