A Controladoria-Geral da União (CGU) emitiu uma determinação que torna o ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, inelegível por um período de 8 anos. Além disso, ele está proibido de ser indicado para cargos em comissão ou funções de confiança no Poder Executivo Federal pelo mesmo prazo. A medida foi tomada após um processo administrativo disciplinar (PAD) que investigou a prática de assédio moral durante sua gestão.
De acordo com a CGU, foram identificadas condutas de Sérgio Camargo que violaram a moralidade administrativa. Entre essas condutas estão a promoção de demissões de terceirizados por motivos ideológicos, o uso do cargo para contratação de empregados terceirizados e o tratamento inadequado a diretores e coordenadores hierarquicamente subordinados.
Sérgio Camargo ocupou o cargo de presidente da Fundação Palmares de novembro de 2019 a março de 2022. Esta não é a primeira vez que ele enfrenta acusações de assédio moral. Anteriormente, o Ministério Público do Trabalho (MPT) moveu uma ação civil pública contra Camargo por assédio moral contra servidores e colaboradores da entidade.
Até o momento, Sérgio Camargo não se manifestou sobre a decisão da CGU quando procurado pela Agência Brasil.
*Com informações da Agência Brasil.
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