Safra de grãos 2024 da Bahia revela desafios e potencialidades, aponta Conab

A Bahia se prepara para a safra de grãos 2024 com expectativas mistas, enfrentando desafios climáticos e apostando na diversificação de culturas.
A Bahia se prepara para a safra de grãos 2024 com expectativas mistas, enfrentando desafios climáticos e apostando na diversificação de culturas.

A Bahia, um dos principais estados produtores agrícolas do Brasil, se prepara para mais um ciclo agrícola com um misto de expectativas e desafios. O 8º Levantamento da Safra 2023/2024, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na última terça-feira (14/05/2024), apresenta um panorama detalhado do que se pode esperar para a safra de grãos em 2024.

Com uma projeção de cultivo em 3,8 milhões de hectares, a Bahia registra um aumento de 1,5% em relação à safra anterior. Este crescimento na área cultivada reflete a busca do estado por consolidar sua posição como um dos maiores produtores agrícolas do país, mesmo diante das adversidades climáticas.

Um dos pontos de destaque no levantamento é o aumento significativo nas áreas destinadas ao cultivo de sorgo e mamona, com acréscimos de 28,3% e 14,2%, respectivamente. Essa expansão ocorre como uma resposta estratégica à irregularidade das chuvas que afetou as lavouras de milho e soja. A decisão de diversificar as culturas é vista como uma maneira de mitigar riscos e explorar novas oportunidades de mercado.

Apesar das estratégias adotadas, o levantamento aponta uma redução de 11,1% na produção de grãos em comparação ao ciclo anterior, totalizando 11,9 milhões de toneladas. No entanto, há um aumento de 6,8% na produção de fibras, que deve alcançar 669 mil toneladas. Estes números refletem tanto os desafios enfrentados pelo setor quanto o potencial de recuperação e crescimento a partir da diversificação das culturas.

A diversificação da produção agrícola baiana é evidente na distribuição das culturas. A soja continua a ocupar a maior parte da área cultivada, com 59,5%, seguida pelo milho com 20,3%, algodão com 13,0%, sorgo com 3,2% e feijão com 2,8%. Essa variação mostra não apenas a adaptabilidade dos produtores baianos, mas também a versatilidade do agronegócio no estado. Além dessas culturas, há também um espaço crescente para o cultivo de mamona e trigo, indicando uma abertura para novas oportunidades e nichos de mercado.

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