Campeonatos como a Liga dos Campeões da Europa, Liga da Europa, Copa Libertadores e vários outros campeonatos nacionais ao redor do mundo estavam suspensos desde o mês de março, devido à pandemia que se espalhou pelo mundo.
Essa realidade, no entanto, está mundo. Após quase 3 meses de paralisação, algumas das principais competições vêm, gradativamente e com uma série de medidas restritivas impostas, retomando seu calendário de jogos. Isso significa não só o retorno do futebol, mas também da aposta grátis em vários portais.
O Campeonato Alemão, por exemplo, teve seu retorno no dia 16 maio. Outros campeonatos mundialmente famosos, como o Campeonato Italiano (Serie A) também e o Campeonato Espanhol (La Liga) também retornaram às atividades em junho.
No Brasil, o retorno também acontece gradativamente. Flamengo e Bauru se enfrentaram na quinta-feira (18) em jogo válido pelo Campeonato Carioca. A medida, no entanto, não agradou a todos, já que o Brasil é um dos principais focos da pandemia causada pelo novo coronavírus no mundo. O país já soma mais de cinquenta mil mortos e 1 milhão de casos.
A realidade, entretanto, parece não impactar a decisão dos jogadores de voltarem a jogar futebol. Uma pesquisa realizada pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) e pela consultoria Esporte Executivo, feita com 734 atletas de todos os estados e divisões do futebol brasileiro, mostra que 7 em cada 10 jogadores são a favor da volta do futebol no país.
A Série A é a divisão onde há menos jogadores favoráveis à volta do esporte, 55%. Nas Séries B e C do Brasileirão, 74% querem voltar a jogar. Na Série D, 85%. Entre as mulheres, 56% defendem a volta do futebol.
Os valores deixam evidente que os jogadores com maior renda, especialmente na Série A, defendem calma na volta do futebol. Já os jogadores com salários menores, especialmente nas divisões mais baixas do futebol, defendem o retorno das atividades.
Isso porque muitos clubes passam por graves dificuldades financeiras. Sem transmissões de TV, dinheiro de bilheteria ou ações promocionais, times buscam maneiras de manterem ativos.
No Brasil, diferentemente do que aconteceu na Europa, quando os campeonatos voltaram acrescidos da diminuição no número de mortes causada pelo novo coronavírus, a necessidade parece ser a maior motivação para que dirigentes brasileiros pensem no retorno das competições.