Banana Atômica apresenta banda Celeste, novo grupo da produtora de Feira de Santana

Grupo é uma união dos músicos baianos Ivan Souza, Marcus Rossini e Sergio Magno, e do carioca Rodrigo Barba.
Grupo é uma união dos músicos baianos Ivan Souza, Marcus Rossini e Sergio Magno, e do carioca Rodrigo Barba.

Nesta quinta-feira (30/06/2022), a banda Celeste faz seu debut com o single “Lei de Benford”. O grupo é uma união dos músicos baianos Ivan Souza (baixo e synths), Marcus Rossini (bateria e efeitos de percussão) e Sergio Magno (guitarra e programações) e do carioca Rodrigo Barba (bateria e efeitos de percussão) que faz parte da antológica Los Hermanos. A união aconteceu após e Ivan e Barba se conhecerem no processo de feitura do primeiro single da baiana de Morro do Chapéu, Babalé, “Hipocrisia”, lançamento do selo Banana Atômica, de Feira de Santana. Celeste nasceu da cumplicidade dos dois bateristas, que sim, criaram uma banda que bota a bateria em evidência.

“Existe uma estrutura na música que coloca a bateria como instrumento de sustentação pro resto da banda, uma vez que esse papel é ficar na obscuridade do fundo de um palco. Mas, por que não trazer a bateria, aquele instrumento tão essencial pra que todos possam dançar, pra frente do palco? Ou melhor, por que não colocar duas baterias, pra que a diversão seja ainda maior? Não que isso seja novidade. Pois então, isso não é simplesmente uma ideia, é matemática!”, comenta Ivan Souza.

Matemática também está presente no primeiro single, “Lei de Benford”, que segundo o Wikipedia, é também chamada de lei do primeiro dígito, que afirma que, em conjuntos de números aleatórios, a probabilidade de o primeiro dígito desses números ser 1 é maior do que a dos dígitos seguintes. Por isso, nada melhor do que este nome para a primeira faixa do EP que está por vir.

“Ela [a lei] fazia parte de umas anotações que tenho de tudo que vejo quando estou perdido na internet. É uma lei da matemática do final dos anos 1800. Achei interessante. Acho que música e matemática são primas, então está tudo em casa”, conta Barba.

Já o nome da banda, Celeste, é em referência a um jogo de uma plataforma canadense que teve a arte gráfica desenvolvida pelo estúdio brasileiro, o MiniBoss. “O jogo é repleto de metáforas sobre a vida, sobre os obstáculos que precisamos passar e o quanto é importante conhecermos a nós mesmos. Fechamos o nome olhando para o universo de games e ficção científica. Como a máxima pra gente no momento era se divertir, caiu como uma luva”, explica Ivan.

O som passa por influências diversas, de Tom Morello a Guilherme Arantes, ou de Marina Lima a Neil Yong, ou Gal Gosta a Metallica, difícil foi escolher só um. Sendo assim, o grupo se autointitula “PósPan”, criando melodias fáceis à quebra de expectativas, o grupo instrumental traz atmosferas rítmicas e ambiências que brincam com cadências sonoras inusitadas. Agora é só escutar!

“Lei de Benford” é mais um lançamento do selo de Feira de Santana Banana Atômica.

Sérgio Magno

No dia 30 de junho, já é possível conferir o novo single do artista feirense Sérgio Magno, “Semana Louca”. Partindo das experiências da vida do estilo “só não esquece a cabeça porque está grudada no pescoço”, Magno apresenta uma canção divertida sobre o dia a dia agitado e histórias cotidianas. “Ao mesmo tempo que me ironizo, escrevo essa música como um símbolo de redimissão também. Não me orgulho dos esquecimentos, mas gosto de olhar pra trás e ver o quanto já fui prejudicado e o quanto já prejudiquei. Me anima melhorar cada vez mais. Em síntese fiz essa música pra lembrar de não esquecer”, se diverte.

Com produção, guitarras e programações do próprio Sérgio, a música conta com produção e direção de voz de Rebeca Matos, mixagem e masterização de André T e distribuição do selo Banana Atômica. A banda é Ivan Santos (baixo), Marcus Rossini (bateria), Malu Falcão (vocais), e Mate Jancsovics (beats).

Ary Caminha

Iniciando sua carreira na música, Ary Caminha, apresenta o primeiro single, “Desamor”. Escrita em meio a pandemia de Covid-19, em março de 2021, ainda no clima de inseguranças e incertas com o futuro, o single foi um processo quase que terapêutico para a artista, de verbalizar sentimentos desconfortáveis como a tristeza e a melancolia e entender que cada um tem seu lugar dentro de si. “Essa música para mim significa um aviso: não retorne para esse lugar de não sentir. Você não pertence a esse lugar, ele não te cabe. Também significa um marco bonito na minha história por ser meu primeiro lançamento. Tem um espaço muito afetivo dela em mim, simboliza definitivamente o início de um caminho que eu desejei muito trilhar”, comenta Ary.

Caminha começou a se envolver com a música desde muito cedo, com 9 anos ganhou o primeiro violão, estudou música na Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Noejiba) e canto na MR Escola de Música. Depois de passar por bares no esquema voz e violão, a artista inicia sua carreira solo com “Desamor”, que tem produção musical e arranjos por Henrique Geladeira, mixagem e masterização de André T e produção executiva do selo Banana Atômica.

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