O Equador foi abalado pela trágica morte do jornalista e candidato à eleição presidencial Fernando Villavicencio, de 59 anos, que foi assassinado a tiros na noite de quarta-feira (09/08/2023) em Quito. A comoção nacional e internacional gerada pelo crime levou o presidente Guillermo Lasso a declarar um estado de emergência de 60 dias em todo o país, com o objetivo de assegurar a realização das eleições previstas para 20 de agosto. O assassinato ocorreu em um momento crucial da campanha eleitoral, levantando preocupações sobre a segurança do processo democrático no Equador.
Fernando Villavicencio, que ocupava a segunda posição nas pesquisas de intenção de voto, era candidato pelos movimentos políticos de centro Construye e Buena Gente. Ele foi alvejado a tiros após realizar um comício em um centro esportivo na zona norte da capital equatoriana. A testemunha ocular do ataque, o médico Carlos Figueroa, relatou a violenta emboscada e os cerca de 30 disparos que foram efetuados.
A repercussão internacional do assassinato levou o presidente Lasso a usar as redes sociais para expressar sua indignação e prometer justiça. Ele classificou o crime como um ato de terrorismo político e garantiu que os responsáveis enfrentarão as consequências legais.
O cenário político equatoriano já enfrenta desafios com uma escalada do crime relacionado ao tráfico de drogas, resultando em um aumento preocupante nas taxas de homicídio. O assassinato de Villavicencio ressalta a necessidade de garantir a segurança e a integridade das eleições, bem como a importância de combater a criminalidade em todas as suas formas.
Com a morte de Villavicencio, o cenário eleitoral sofre uma reviravolta, alterando a dinâmica da corrida presidencial. As investigações sobre o assassinato estão em curso, e a nação equatoriana aguarda respostas enquanto lamenta a perda de um candidato que buscava contribuir para o futuro do país.
*Com informações da RFI.
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